MARANHÃO

Presos suspeitos de aplicarem golpes pelo WhatsApp

Em poder dos quatro homens conduzidos pela polícia foram encontrados chips de várias operadoras e um a arma calibre 38

Quatro homens suspeitos de clonar o aplicativo WhatsApp para aplicar golpes na região metropolitana de São Luís foram presos no bairro do Coroado com chips de várias operadoras e uma arma de fogo de calibre 38 na ocasião do flagrante.
Após uma audiência de custódia, a Justiça determinou a prisão preventiva de Robert Wagner Silva Serra, vulgo “Cacá”, Paulo Heitor Campos Pinheiro, Wanderson Sousa Soeiro e Randerson dos Santos Castro.
Eles foram apresentados pelo Delegado Geral da Policia Civil Laurence Mello, o Superintendente da SEIC, Tiago Bardal e o Delegado de Crimes Tecnológicos Edilardo Muniz para a imprensa na tarde desta segunda dia 25, no Auditório Leofredo Ramos da Secretaria de Segurança Pública, localizada no bairro Outeiro da Cruz.
Como funcionava
Se passando por amigos dos proprietários da linha, os homens passavam mensagem às vítimas pedindo ajuda financeira por meio de depósito bancário em contas correntes. Wanderson Sousa é funcionário de uma operadora de telefonia, e era ele que habilitava os chips, dando acesso livre aos WhatsApp clonados. De acordo com Laurence Miller, a transferência era feita em cerca de uma hora e os valores eram baixos. A dificuldade da quadrilha era diluir o dinheiro em conta para não ultrapassar o limite diário de saque.
Roupas caras e carros de play, e belas casas, toda no porcelanato, era resultado de um dinheiro fácil que eles transformavam em luxo. Segundo Tiago Bardas da SEIC, trata-se de uma quadrilha grande e bem articulada que atua tanto em São Luís quanto em outros estados do Brasil. Mas dois suspeitos do crime de estelionato já foram identificados e estão foragidos. A polícia também investiga os possíveis integrantes de outros estados.
O Delegado Edilardo Muniz, que trabalha com crimes na internet, contou que as investigações tiveram início quando a primeira vítima registrada foi até a delegacia civil fazer o boletim de ocorrência. Após a denuncia vieram outras, no Maranhão foram seis registros de pessoas que depositaram o dinheiro nas contas corrente da quadrilha de estelionatários, pensando estar ajudando a um conhecido. Na Paraíba, uma pessoa depositou R$ 1.200, uma terceira vítima chegou a depositar R$ 16 mil na conta da quadrilha.
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