TÉCNICAS

Novas tecnologias beneficiam implantes dentários

Com o avanço dos recursos tecnológicos, tudo isso se tornou possível e acessível

Em um tempo onde as dentaduras eram a única alternativa para quem precisava substituir os dentes naturais, seria difícil imaginar que um dia, seria possível, fazer implantes e fixar um ou mais dentes por meio de um pino de titânio, que serviria como raiz e daria suporte para novos dentes.
Se essa afirmativa soa como inovadora, mas que já é praticada há 29 anos no Brasil, imagine a possibilidade de realizar esses implantes sem cortes na gengiva, ou ainda, submeter-se ao procedimento de modo que, ele não seja doloroso, mas o paciente consiga, durante todo procedimento cirúrgico, responder a estímulos ou comandos verbais, possibilitando assim, que desde os mais ansiosos, aos que apresentam medo de dentista, sintam-se a vontade em fazer tratamentos prolongados.
Com o avanço dos recursos tecnológicos, tudo isso se tornou possível e acessível. Uma odontologia moderna, capaz de revolucionar os tratamentos dentários, ocupou o lugar dos procedimentos tradicionais e substituiu alguns métodos que, talvez, tenham sido responsáveis por criar o famoso: ‘medo de dentista’.
Dr. Elcio Caldas, cirurgião dentista

O cirurgião dentista, Dr. Elcio Caldas, especialista em implantodontia na clínica Oral Sin Implantes, explica que os implantes dentários, oferecem uma alternativa para dentaduras que deslocam, causam dor ou produzem estalidos. “Os implantes permitem melhor mastigação dos alimentos e maior confiança no falar e no sorrir. Nos casos indicados, a porcentagem de sucesso é superior a 90%”, garantiu o cirurgião.

O implante com titânio surgiu na década de 60 por meio de pesquisas do professor sueco Per-Ingvar Branemark. Ele notou que o organismo aceitava a presença de materiais à base de titânio, gerando uma adesão ao metal, dando início assim, a chamada era da osseointegração, na implantologia.
“A estética do implante é perfeita e a função da mastigação é restabelecida. A colocação de implante dentário único é comumente concluída em menos de uma hora em consultório. O implante tem, então, um período de cicatrização com o osso (osseointegração) por um mínimo de oito semanas. Existe também a possibilidade de realizar a carga imediata, que consiste na colocação do dente em até três dias. O dentista é quem determina qual é o melhor procedimento cirúrgico para cada caso”, explicou o especialista.
O procedimento quando feito em uma clínica especializada, mesmo para um profissional experiente, só é possível saber se o paciente tem implante ou não por meio de uma radiografia. O implante também não tem prazo de durabilidade, desde que sejam seguidos os cuidados necessários, devendo apenas ser substituídas as coroas (dentes artificiais), se houver desgaste.
Inovação
Para aderir ao procedimento, independentemente da técnica utilizada, o paciente realiza uma avaliação em uma clínica especializada, onde o profissional traça um planejamento com a melhor alternativa para o caso específico. “Utilizamos tomografia computadorizada também para simular as etapas cirúrgicas. O procedimento é guiado pela técnica mais avançada, sendo seguro, simples, eficaz e realizado na própria unidade”, afirmou.
Além disso, a odontologia moderna também possibilita o método de sedação consciente, o que caracteriza um grande diferencial para os pacientes. “Não é uma anestesia geral e o paciente mantém seus reflexos durante todo procedimento cirúrgico. A sedação é uma técnica que permite a diminuição do nível de consciência do paciente, sem afetar sua habilidade de respirar, responder a estímulos ou comandos verbais”, esclareceu o cirurgião dentista.
Segundo ele, por meio dessa técnica, o pós-operatório é mais tranquilo e menos doloroso. A sedação consciente pode ser utilizada também para os procedimentos de reabilitação oral, estética, endodontia, extração do siso, dentre outras. “Nesses casos, o anestesiologista acompanha todo procedimento cirúrgico, com a responsabilidade de apenas monitorar as funções vitais do corpo, como pressão arterial, frequência cardíaca, oxigenação sanguínea e eletrocardiograma”, pontuou.
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