SAÚDE

Médica alerta para importância da vitamina D3

Falta da substância, fundamental para a saúde do corpo, pode desencadear problemas e doenças, entre elas, o raquitismo

Ao contrário do que muitos pensam face ao medo do temido câncer de pele, o sol é fundamental para a saúde e o funcionamento do corpo. Por meio dos raios do tipo ultravioleta B, o organismo obtém a vitamina D e, com ela, melhora a absorção de cálcio, fortalecendo ossos.
A médica Hildenê Bastos, que em São Luís atende na Clínica Personalité, explica que a carência de vitamina D3 é um dos fatores responsáveis pelo desencadeamento de doenças, não importando a faixa etária. “Além de fixar o cálcio nos ossos e, com isso, evitar a osteoporose, ela mantém o equilíbrio, evita quedas e dá mais vigor aos músculos”.
A falta dessa substância no organismo pode ser identificada em testes laboratoriais, pela análise do cálcio na urina (se houver pouco, é um sinal de alerta) ou por exames de sangue. Não costumam se manifestar sintomas em adultos, exceto por uma eventual dor, cansaço ou falta de equilíbrio. Já as crianças com deficiência de vitamina D podem desenvolver raquitismo, doença que inclui fraqueza e perda óssea.
Segundo a médica, o sol é responsável por cerca de 90% da vitamina D adquirida pelo homem. Os alimentos (como leite, gema de ovo, manteiga, peixes de água fria, shitake seco e óleo de fígado de bacalhau) respondem pelos outros 10%. Idosos e pessoas que não podem tomar sol com frequência devem usar suplementos de vitamina D.
Indicações
Hildenê Bastos recomenda pegar sol no mínimo três vezes por semana, em média, durante 15 a 20 minutos, sempre antes das 10 horas da manhã. O ideal, segundo ela, é usar camiseta e bermuda e expor braços, pernas, pescoço e rosto, sem filtro solar. Fatores de proteção acima de 8 já impedem a produção do nutriente pela pele. Indivíduos muitos brancos devem tomar sol mais cedo e por cerca de 5 minutos. Os de pele escura podem ficar ao sol por um tempo um pouco mais longo.
Essa vitamina pode ser determinante da mortalidade, por causa de seus efeitos anti-inflamatórios e imunomoduladores. Ela é aplicada para tratar hiperparatireodismo secundário em pessoas em diálise. “Estudos recentes apontam que a suplementação de Vitamina D está associada à redução da mortalidade em pessoas em diálise (retirada de escórias sanguíneas e ou toxinas e ou metabólicas circulantes) em razão do déficit da função renal”, revela a médica.
O alerta também se aplica aos casos de doenças vasculares, diabetes, quedas (pessoas idosas), câncer, dor crônica, cognição entre outras. “A prevenção é a melhor indicação para todas as pessoas, sejam crianças, jovens ou idosos. É preciso consultar o médico e verificar como está o percentual de vitamina D no organismo. Isso é fundamental, pois existem medicações eficientes no combate a sua deficiência”, finaliza.
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