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TRT mediará negociação entre Rodoviários e empresas de fretamento

Caso não haja entendimento entre as partes, o setor de fretamento que envolve o transporte intermunicipal e interestadual pode paralisar

O Sindicato dos Rodoviários do Maranhão informa que nesta quinta-feira, dia 09, haverá uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), com a presença de representantes da entidade e do sindicato dos empresários do setor de fretamento. Até agora nenhum acordo foi estabelecido. Uma nova discussão, desta vez, será mediada pela própria Justiça do Trabalho. Em respeito a um pedido do TRT, o movimento grevista segue suspenso. A informação foi repassada para a categoria, que concordou em esperar, os resultados do encontro.
O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Isaias Castelo Branco ressalta, que está sendo pacífico nas decisões, em respeito aos órgãos ou instituições que se envolveram na questão, numa tentativa de ajudar nas negociações. Medidas mais enérgicas, como a paralisação do transporte intermunicipal e interestadual, trarão inúmeros transtornos, principalmente, aos usuários do serviço. “Estamos agindo com prudência, evitando assim, o caos, mais nossas opções estão acabando e se até o final da semana não chegarmos a uma solução em definitivo, não teremos outra escolha, que não seja paralisar o sistema”, avalia Isaias Castelo Branco.
A possibilidade de paralisação afeta diretamente as viagens realizadas diariamente partindo do Terminal Rodoviário de São Luís.
Ameaça de paralisação
Desde o início do mês, a categoria vem tentando negociar com os empresários do setor de fretamento. Reuniões entre representantes do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão e o sindicato patronal que representa os empresários que atuam no setor não vêm apresentando avanço nas negociações.
No dia 02, o Sindicato dos Rodoviários do Maranhão, realizou Assembléia Geral com a presença de trabalhadores do setor de fretamento, que atuam no transporte intermunicipal e interestadual. Na ocasião, foi rejeitada a proposta de aumento de 6,5%. A categoria pede reajuste salarial de 15%.

 

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