DECISÃO
Justiça determina ilegalidade da greve de policiais civis e peritos
Com a decisão do TJMA, os policiais civis resolveram manter o movimento paredista até realização de nova assembleia às 15h
O Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão (TJMA) decidiu em liminar pronunciada nessa segunda-feira, dia 20, a ilegalidade da greve dos policiais civis. A decisão se deu em atendimento à Ação Civil Pública proposta pela Procuradoria Geral do Estado (PGE).
O desembarcador Antônio Bayma decretou a ilegalidade da greve e mais uma multa diária de R$ 25 mil para o Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão (Sinpol-MA) e Associação de Polícia Técnico Cientifica do Maranhão (Apotec), além do corte de ponto e desconto dos dias não trabalhados em decorrência da greve.
Posição do Sinpol
![Policiais civis reunidos em frente ao Plantão Central do Bom Menino](http://www.oimparcial.com.br/_midias/jpg/2016/06/21/341x227/1_whatsapp_image_20160621-295928.jpg)
Os Policiais Civis do Estado do Maranhão decidiram ainda ontem, dia 20, em Assembleia Geral realizada no auditório da Secretária de Segurança Pública-SSP-MA, manter o movimento paredista.
A decisão da categoria de manter a Greve Geral, ficou definida até a manhã desta terça-feira, visto que o movimento foi decretado ilegal pela Justiça.
A categoria também aguarda por um posicionamento do Governo, sobre a proposta de acordo judicial de recomposição salarial, que foi protocolada no domingo, dia 19, pela comissão do movimento paredista.
O presidente do Sinpol, Heleudo Moreira, informou que o corpo jurídico da entidade está tomando as devidas providências e que ainda estão dentro do prazo estipulado pela Justiça.
“Estamos dentro do prazo, vamos nos concentrar, agora pela manhã, em frente ao Plantão Central do Parque Bom Menino, e aguardaremos. Faremos nova assembleia da categoria às 15h, no auditório da Secretária de Segurança Pública (SSP/MA).
O sindicato espera poder se reunir com representantes do governo e chegar a um consenso.
“Tudo será decidido em assembleia. Se o governo sinalizar que possamos chegar a um entendimento, será melhor para a categoria, para o governo e para a sociedade”.
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