HOMICÍDIO

Acusado de matar escrivã em Caxias é condenado a 35 anos de prisão

Francisco Alves Costa afirmou em interrogatório que assassinou Loane por achar que seria preso pelo estupro das filhas menores

Em júri promovido pela 2ª Vara da Comarca de Caxias nessa terça-feira, dia 07, o acusado Francisco Alves Costa foi condenado a 35 anos de prisão em regime fechado pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio cometidos, respectivamente, contra a escrivã Loane Maranhão da Silva Thé e contra a investigadora de polícia Marilene Santos Almeida. O julgamento foi presidido pelo juiz titular da Vara, Anderson Sobral de Azevedo.
De acordo com a denúncia, no momento em que Loane colhia o depoimento do réu, fazendo as perguntas e digitando as respostas, o acusado, aproveitando-se disso, investiu contra a escrivã, atingindo-a no tórax com uma faca, levando-a a morte. Em seguida, quando fugia do local do crime, golpeou, também com a faca, a investigadora de polícia Marilene Santos Almeida, no tórax. Ela tentava socorrer a colega de trabalho ferida.
Francisco Alves Costa condenado por matar escrivã em Caxias
Os crimes ocorreram no dia 15 de maio de 2014, por volta das 12h, no cartório da Delegacia Especializada da Mulher – DEM, em Caxias, onde o condenado prestava esclarecimentos sobre possíveis crimes de estupro praticados contra as suas duas filhas menores.
Quebrando a porta da delegacia para fugir, o réu dirigiu-se a sua residência, onde foi detido pelas guarnições da Polícia Militar e da Polícia Civil que o perseguiam desde a saída do local do crime.
Interrogado, Francisco afirmou que cometeu o homicídio contra Loane por achar que seria preso pelo estupro das filhas menores, crime que o réu confessou por ocasião do interrogatório.
A Justiça negou o direito do condenado recorrer em liberdade e manteve a prisão preventiva do mesmo.
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