SAÚDE

Maranhão recebe quantidade insuficiente de vacinas contra o H1N1

Quem ainda não se vacinou contra a gripe H1N1 pode ficar sem imunização. Capital maranhense recebeu apenas 65% das doses, segundo Coordenação Municipal de Imunização

O estado do Maranhão não recebeu o quantitativo de vacinas que protegem contra os vírus H1N1, H3N2 e influenza B necessário para a cobertura de toda a demanda. A cidade de São Luís recebeu apenas 130 mil doses, ou seja, somente 65% das doses necessárias para a imunização da população, o que é insuficiente para atingir sua meta de cerca de 201 mil pessoas. Há, porém, a expectativa de que mais doses cheguem para possibilitar a vacinação projetada.
Conforme Charlene Luso, coordenadora substituta da Coordenação Municipal de Imunização, a campanha que teve início no sábado passado atingiu somente cerca de 40% da meta estabelecida, mas se estenderá até o dia 20 do mês corrente, com as 63 unidades de saúde do município procedendo o atendimento do público-alvo. Atualmente, está sendo priorizada a vacinação de idosos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas, gestantes, puérperas, crianças de seis meses a quatro anos de idade e trabalhadores da área de Saúde. Os presidiários e funcionários do sistema carcerário estão sendo vacinados pelas equipes de saúde das suas Quem ainda não se vacinou contra a gripe H1N1 pode ficar sem imunização. Capital maranhense recebeu apenas 65% das doses, segundo Coordenação Municipal de Imunização unidades.
A coordenadora Charlene Luso acredita que pode faltar vacinas para atender à meta de cobertura, o que somente não ocorrerá, caso o estado receba mais doses e repasse para a Coordenação Municipal de Imunização de São Luís, e para os demais municípios do interior maranhense. Ela disse que no Dia D, último sábado, foi atingido somente 40% da vacinação prevista, mas garantiu que a procura continua efetiva nas unidades de saúde de toda a São Luís, e que não há notícia de que haverá nova mobilização.
A exemplo dos demais, no Centro de Saúde do Bairro da Liberdade, a procura pela vacina continua grande. A diretora Gabriela Regina Diniz disse que o atendimento foi bastante intensificado com grande número de idosos e crianças na busca da vacina. “Temos doses suficientes para atender à demanda constituída dos segmentos prioritários, mesmo com o aumento da clientela”, garantiu Gabriela Regina.
Uma doença perigosa
Conhecida como gripe Influenza tipo A ou gripe suína, a gripe H1N1 é uma doença causada por uma mutação do vírus da gripe que se tornou conhecida entre 2009 e 2010, quando afetou grande parte da população mundial. Seus sintomas são muito parecidos com os da gripe comum e sua transmissão acontece da mesma forma, mas a gripe H1N1 pode levar a complicações muito graves e até mesmo à morte.
Em 2016, a gripe H1N1 chegou mais cedo ao Brasil. Em março deste ano, o número de casos, só no estado de São Paulo, superou a quantidade de pessoas doentes em 2015 em todo o país, ou seja, 260 casos em São Paulo até março passado, contra 141 no Brasil, no ano anterior. Assim como a gripe comum e outras formas da doença, a gripe H1N1 também é altamente contagiosa.
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