Ônibus Incendiados

Governo do Maranhão estuda pedir ajuda federal

Governador Flávio Dino mantem conversação com o Ministério da Justiça. A mobilização policial na sexta-feira não impediu novos ataques

Em seu perfil no Twitter, o governador Flávio Dino informou que fez contato com ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, e que logo teria definição se pediria ou não ajuda federal em relação aos ataques registrados em São Luís desde quinta-feira, dia 19. À tarde, Dino esteve reunido com a administração do sistema penitenciário. A ordem para os ataques saiu de dentro do Complexo de Pedrinhas.
Desde que se iniciaram os ataques aos ônibus do transporte coletivo em toda a Região Metropolitana de São Luís, o Sistema de Segurança Pública foi mobilizado. Policiais civis e militares ocuparam as ruas ainda durante a noite de quinta-feira, dia 19. O governador e a cúpula de Segurança Pública se reuniram logo na madrugada de sexta, dia 20, para traçar estratégias.
Até o início da tarde dessa sexta-feira, 33 pessoas já haviam sido presas. Ainda assim, pelo menos mais dois ataques foram registrados à noite: um no Parque Jair e outro na região do Residencial Nova Terra.
Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, Lawrence Melo foram acionados os departamentos de Combate a Crime Organizado, de Narcotráfico, Homicídios, Proteção à Pessoa, além das Delegacias Seccionais e o Serviço de Inteligência. Os presos foram isolados para que não haja comunicação com integrantes de quadrilhas e é estudada a transferência de alguns líderes para presídios de outros estados. “O objetivo é afastar estes criminosos e diminuir a atuação deles nas quadrilhas que comandam no Estado”, reiterou Melo.
Os detidos foram autuados por crime de organização criminosa, corrupção de menores e crime de incêndio. Aqueles que já estavam em Pedrinhas terão suas penas agravadas e submetidos à disciplina mais rigorosa nos presídios.
“O que ocorre é que agora há um maior rigor nas detenções. Sem regalias e sem privilégios. A Segurança tem zelado pelo cumprimento da pena, de acordo com a conduta criminosa praticada”, afirmou o delgado-geral de Polícia Civil, Lawrence Melo, a respeito da motivação dos ataques.
Para a manhã deste sábado (21), a diretoria do Sindicato dos Rodoviários foi convocada para uma reunião na qual vai decidir o que fazer após a retirada dos ônibus de circulação no início da noite de sexta. 
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