A Casa do Bairro, que realiza periodicamente ações de incentivo à leitura, como cotação de histórias, promove campanha de arrecadação de livros para aumentar o acervo de publicações infantis que é ofertado às crianças atendidas no local. O espaço, mantido pela Prefeitura de São Luís, abriga atividades em benefício da comunidade do Centro Histórico. As doações podem ser feitas na própria casa, localizada na Rua da Palma.

Dentro das diretrizes do prefeito Edivaldo, a campanha integra a programação que marca o Dia Nacional do Livro Infantil, comemorado dia 18 deste mês. Além de livros, também podem ser doados brinquedos e jogos, estimulando as brincadeiras entre as crianças e oferecendo a elas um espaço que não têm em casa.

“Queremos fomentar a leitura das crianças, jovens e adultos que frequentam a casa. A partir das doações, vamos colocar em prática, aqui na Casa do Bairro, uma experiência que já desenvolvemos com êxito no território do Sol e Mar, que é a Maleta Itinerante. Por meio dela, uma criança leva o livro para casa e cria um final para história com o pai, a mãe e com outros membros da família, o que promove o fortalecimento de vínculos”, observou a secretária municipal da Criança e Assistência Social (Semcas), Andreia Lauande, que, na tarde desta sexta-feira (29), acompanhou a oficina de contação de histórias realizada na casa.

A Semcas entra na Casa do Bairro com um conjunto de ações de assistência que vão do serviço de convivência ao fortalecimento de vínculos por meio de atividades, como teatro, música, lazer, para usuários de todas as faixas etárias. “Hoje, temos mais de 80 crianças e adolescentes inscritos nos serviços. Um lugar com extrema carência de políticas públicas atualmente conta com esse espaço. A gestão do prefeito Edivaldo vem com esse objetivo, de levar serviço público para os locais que mais precisam”, destacou a secretária.

O momento de contação de histórias reuniu várias crianças do bairro que ouviram atentas histórias da Boneca Emília, personagem do Sítio do Pica-pau Amarelo, mundo encantado desenvolvido pelo escritor Monteiro Lobato. Maria Fernanda Silva, de 7 anos, participou da oficina e gostou muito do que viu. “É muito divertido ouvir as histórias e nos faz pensar”, observou.

A dona de casa Rejane de Jesus, que também é atendida pela Casa, disse que o espaço trouxe para os moradores da região uma nova alternativa de aprendizado e diversão. “Venho sempre aqui com meus dois filhos. Hoje mesmo, enquanto eles ouvem histórias na oficina, eu estou aqui aprendendo a pintar, uma distração para nossas vidas”, disse, entusiasmada.