REPRESSÃO

Presos dois suspeitos de integrarem grupo especializado em roubo a banco

Francisco de Assis Daniel Junior é foragido do Tocantins e Antunimilson dos Santos Pereira, de Goiás, foram detidos no município de Imperatriz

Armas, munições, dinheiro e drogas apreendidos pela Polícia Civil com os dois suspeitos de agirem no roubo a instituições financeiras.

Mais uma quadrilha de assalto a bancos foi interceptada e seus integrantes presos pela Polícia Civil do Maranhão. Em operação realizada nesta terça-feira, dia 12, equipes do Departamento de Combate a Roubo às Instituições Financeiras, órgão da Superintendência Especial de Investigação Criminal (DCRIF/Seic), prenderam dois homens suspeitos de integrar grupo interestadual especializado no roubo a agências bancárias. “O trabalho prossegue para localizarmos e prendermos os demais integrantes da quadrilha”, explicou o superintendente da Seic, delegado Tiago Bardal, que coordenou a operação. Foram seis meses de investigação para chegar à quadrilha.

Os suspeitos foram apresentados em coletiva, realizada na tarde dessa terça, na sede da Seic, Bairro de Fátima. Ricardo Alves de Melo na verdade é Francisco de Assis Daniel Junior, 31 anos, que é foragido do Tocantins e Antunimilson dos Santos Pereira, 30 anos, de Goiás, foram detidos no município de Imperatriz, e, com eles, apreendidos três fuzis Ar 15, duas pistolas, 850 munições, equipamentos usados em explosões de caixas eletrônicos e mais 10kg de maconha. Segundo as investigações, a dupla agia no Maranhão em ataques a instituições financeiras nas cidades de Santa Luzia, Buriticupu, Amarante e Grajaú.
Após realização de perícia pelo processo de datiloscopia constatou-se que Ricardo de Alves Melo Júnior chama-se na verdade Francisco de Assis Daniel Junior, conhecido como JJ, natural de Naviraí-Ms, 31 anos, possuí cinco mandados de prisão em aberto por assalto a banco nos Estados do TO, GO, RN e Distrito Federal.
Segundo as investigações, a quadrilha age desde novembro do ano passado, em assaltos às agências bancárias. Seguindo as ocorrências, a polícia iniciou um monitoramento por meio do seu departamento especializado e descobriu que a quadrilha concentrava sua sede em Imperatriz. As equipes foram ao local e localizaram os pontos de apoio da quadrilha, tendo identificado os dois detidos. A polícia ainda procura por outros cinco suspeitos, incluindo integrantes do Maranhão e Pará. “Temos informações de assaltos realizados por esse grupo também no Pará e Toantins”, reitera Bardal. A operação teve, ainda, apoio do Grupo de Resposta Tática (GTR) – força especial da Polícia Civil, com treinamento avançado para combate e que presta apoio operacional a todos os departamentos da Seic.
Planejamento
Bardal ressalta que o combate a este tipo de crime está nas prioridades da Segurança. Para conter a incidência dos casos, todas as ações foram reforçadas. Abordagens em pontos estratégicos, monitoramento de grupos e pessoas suspeitas e orientação na segurança das instituições bancárias são parte das estratégias. A orientação a comerciantes de material explosivo é outro ponto do planejamento, pois as quadrilhas têm utilizado estes artefatos durante os ataques.
Como resultado das operações, a polícia conseguiu identificar e prender chefes destes grupos, desarticular organizações frustrando o crime e apreender armas, explosivos e outros materiais. “Executamos operações específicas contra assaltos a bancos e temos conseguido frustrar investidas desarticulando grandes quadrilhas, a exemplo deste caso”, explicou Tiago Bardal.
2016
De janeiro a março deste ano, a Seic, por meio do Dcrif, realizou mais de 20 operações tendo como resultado a prisão de 25 pessoas; desarticulação de seis quadrilhas; cumprimento de 13 mandados de prisão; e apreensão de 19 armas de fogo, 22 dinamites e oito ‘bananas’ de pólvora. Os presos são envolvidos com organizações perigosas de ação interestadual e especializadas. O titular da Seic, Tiago Bardal, informa que foi elaborado um planejamento estratégico para o combate a esta modalidade de crime.
Aplicado desde o ano passado, o plano de ação já mostrou resultados com a diminuição dos casos, em comparação ao mesmo período de 2014. O DCRIF registrou 164 investidas a instituições financeiras em 2014 e com a execução do planejamento ao longo do ano de 2015, os registros caíram para 152 – uma diminuição de 7,3% no total de ocorrências.
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