COMBATE À FOME

Famílias em situação de vulnerabilidade social recebem alimentos

Houve distribuição de peixe e feijão para cerca de 1.200 famílias em situação de vulnerabilidade social dos bairros Vila Natal, Bom Jesus, Coroadinho, Vila dos Nobres, Primavera, entre outras localidades que apresentam patamares elevados de insegurança alimentar e nutricional

Distribuição de alimentos no coroadinho
Visando a redução dos índices de insegurança alimentar e de fome na capital a, Prefeitura de São Luís realizou, nesta quinta-feira (10), a distribuição de peixe e feijão, beneficiando cerca de 1.200 famílias em situação de vulnerabilidade social dos bairros Vila Natal, Bom Jesus, Coroadinho, Vila dos Nobres, Primavera, entre outras localidades que apresentam patamares elevados de insegurança alimentar e nutricional.

A ação é coordenada pela Secretaria Municipal de Segurança Alimentar (Semsa), por meio do Banco de Alimentos, um dos programas inseridos no Plano Municipal de Segurança Alimentar (Plamsan), com o objetivo de combater a fome, a desnutrição e a pobreza extrema na capital maranhense.

A titular da Semsa, Fátima Ribeiro, considera a distribuição dos produtos alimentícios como uma ação de grande relevância social. “Estamos cumprindo o dever constitucional de garantir a essas famílias o direito humano à alimentação adequada, através dos nossos equipamentos públicos de segurança alimentar, criados para essa finalidade, como o Banco de Alimentos e outros equipamentos que envolvem os setores da agricultura familiar”, disse a secretária.

Segundo Fátima Ribeiro, a ação já beneficiou famílias diversas comunidades da capital, atendendo a uma média de 1.500 a 3 mil famílias por localidade contemplada. A gestora explica que os locais atendidos são selecionados conforme a pesquisa realizada pela Semsa, que diagnosticou a situação de insegurança alimentar em São Luís e identificou as áreas com maiores indicadores desse problema.

A secretária destacou ainda que o índice de insegurança alimentar na capital, no início da gestão, beirava o nível de 13% da população, segundo dados do IBGE. Para reverter a realidade atual, diversas ações têm sido promovidas por meio da Semsa e outros órgãos municipais relacionados à área.

BENEFÍCIO

É para famílias como a da dona de casa Lucineide Aragão Pinheiro, 35 anos, que a distribuição dos alimentos visa favorecer. Com o marido desempregado há seis meses e tendo ela que cuidar dos quatro filhos pequenos, a dona de casa considerou providencial a distribuição dos alimentos. Ela chegou cedo à sede da Comunidade Evangélica Restaurando Vidas, no Parque Timbiras, local onde se concentrou a distribuição dos produtos. “É um grande benefício para todos nós receber esses alimentos. É a garantia de que temos comida pelos próximos dias”, disse.

A mesma situação é vivenciada pela doméstica Silvana Moreira, 29, dois filhos. “Hoje está muito mais difícil, vivo de bicos com diarista, há dias que nos encontramos sem nada na geladeira para nossos filhos. A doação desses alimentos é muito importante e eu estou muito satisfeita”, relatou ela.

VER COMENTÁRIOS
Polícia
Concursos e Emprego
Esportes
Entretenimento e Cultura
Saúde
Mais Notícias