Distribuidora de energia do Maranhão lidera ranking de qualidade
No mercado maior, as melhores colocadas foram a Companhia Energética do Maranhão (Cemar), seguida da Energisa Paraíba (EPB) e da Companhia Luz e Força Santa Cruz (CPFL Santa Cruz – SP)
No mercado maior, as melhores colocadas foram a Companhia Energética do Maranhão (Cemar), seguida da Energisa Paraíba (EPB) e da Companhia Luz e Força Santa Cruz (CPFL Santa Cruz – SP). As distribuidoras que mais evoluíram foram a Centrais Elétricas do Pará (Celpa) e a Amazonas Distribuidora de Energia (AmE), ambas com avanço de 11 posições em comparação ao ano de 2014. As últimas classificadas são a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), em 36º, a Companhia Energética de Goiás (Celg-D), em 35º lugar, e a Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo, em 34º. A Eletropaulo foi a concessionária que mais perdeu posições em relação ao ano passado. Segundo a nota técnica da Agência, a Eletropaulo identificou erros em seu processo de apuração de indicadores e comunicou o fato à ANEEL. A Agência instaurou procedimento administrativo no sentido de apurar as causas e a extensão dessas inconsistências. A apuração indica que a distribuidora paulista caiu 20 posições.
Desde 2013, o ranking está sendo utilizado para definição das tarifas de energia elétrica. As empresas são incentivadas a melhorar a qualidade e são compensadas por meio de ajuste em suas tarifas. Da mesma forma, as distribuidoras que pioram o seu desempenho têm suas tarifas reduzidas.
O ranking da continuidade do serviço é publicado anualmente pela ANEEL. Veja no site da Aneel o ranking dos anos anteriores.
Indicadores de continuidade
A Agência também divulgou a média dos indicadores que medem a duração (DEC) e a frequência (FEC) de interrupções em 2015.
O DEC Brasil (número de horas, em média, que o consumidor fica sem energia elétrica durante o ano) apurado foi de 18,59 horas (ou 18 horas e 35 minutos) – em 2014, foram 18,06 horas (18 horas e 4 minutos).
O FEC Brasil (quantas vezes em média houve interrupção no fornecimento de energia) continua em queda e ficou em 9,86 vezes – contra as 10,09 vezes de 2014.