COMBATE À FOME

Bairro do São Francisco ganha restaurante popular nesta quarta-feira

O serviço também é oferecido nos bairros da Cidade Olímpica, Maiobão, Vila Luizão, Liberdade, Coroadinho e Anjo da Guarda. As refeições custam R$ 2

Os restaurantes populares são unidades públicas de alimentação e nutrição que ofertam refeições nutritivas ao preço simbólico de R$ 2
O governador Flávio Dino inaugura nesta quarta-feira (16), às 11h, mais um Restaurante Popular em São Luís. A nova unidade pública de alimentação vai funcionar no bairro São Francisco, na Rua 08, Quadra B, nº 18. O Restaurante Popular do São Francisco é a sétima unidade da rede pública de alimentação e nutrição disponibilizada pelo Governo do Estado, na grande São Luís. A meta é ofertar na unidade do São Francisco 1.100 refeições diárias, no almoço, e 550 no jantar.

Com a implantação de mais um restaurante popular na capital maranhense, o Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedes), avança com o plano de expansão da rede, visando combater a extrema pobreza e a fome, beneficiando um número maior de cidadãos e proporcionando mais dignidade à população em situação de vulnerabilidade social e em estado de insegurança alimentar.

Os restaurantes populares são unidades públicas de alimentação e nutrição que ofertam refeições nutritivas ao preço simbólico de R$ 2. Além da unidade do São Francisco que será inaugurada nesta quarta-feira, o Governo do Maranhão já disponibiliza o serviço também nos bairros da Cidade Olímpica, Maiobão, Vila Luizão, Liberdade, Coroadinho e Anjo da Guarda.

Alimentação saudável e preço acessível

O Governo do Maranhão avança no plano de proporcionar dignidade à população de baixa renda, valorizando o cidadão com oportunidades que combatem a extrema pobreza. Uma das ações foi a implantação da Política de Segurança Alimentar e Nutricional. Diariamente, são exatas 10,8 mil refeições preparadas, no almoço e no jantar, para atender os beneficiários do programa.

Os restaurantes populares são unidades de alimentação e nutrição de preparo e comercialização de refeições saudáveis, oferecidas a preços acessíveis para a população, principalmente aos aposentados, trabalhadores, desempregados, estudantes e pessoas em situação de risco de insegurança alimentar.

A aposentada Lúcia Maria Gomes, de 49 anos, moradora do bairro Santo Antônio, falou da importância do restaurante, já que gasta parte do seu salário com medicamentos, enquanto aguarda por um transplante de rins. “É bom saber que alguém se preocupa com você. A gente chega aqui e tem os profissionais que nos atende, não tem confusão, existe espaço para todo mundo, ninguém sai com fome daqui, e outra, a gente ainda sai nutrido. Isso aqui é uma benção de Deus”, pontuou.

Francisco das Chagas Araújo, de 39 anos, vendedor ambulante de picolé e sorvete, falou que se não fosse o restaurante, ele não teria como se alimentar. “Foi uma boa escolha que o Governo fez, dando comida com preço baixo para o povo. A gente se alimenta direito, com os alimentos necessários. Agora eu consigo fazer uma economia melhor do dinheirinho que eu ganho com as vendas”, avaliou.

Dona Maria de Jesus Nascimento, de 43 anos, moradora da Cidade Operária, trabalha em um posto de combustíveis próximo ao Restaurante Popular do Coroado, e aproveita o intervalo do almoço para saborear os pratos. “Eu não tenho condições ficar indo em casa no horário do almoço, também me custa caro ter que pagar R$10 numa quentinha, que muitas vezes, acaba me faltando no fim do mês. Aqui no Restaurante eu chego, sou bem recebida, almoço uma comida boa e ainda tenho direito a sobremesa e suco, tudo saudável”, disse.

O encarregado de construção civil, Leonidas dos Santos, de 49 anos, morador do bairro Salinas, disse que vê vantagens em sair do seu bairro para almoçar no Coroado. “Está melhor a cada dia, pois agora tem a variação de pratos, e durante a semana, a comida nunca é repetida. Aqui eu aprovo o tempero, a quantidade e qualidade do que é servido. Hoje mesmo eu tive duas opções de comida, feijoada ou peixe”, comentou.

Além de fornecer alimento de qualidade, os espaços ganharam mais uma função: geração de emprego para uma parcela dos beneficiários do programa, com a realização de cursos de educação alimentar, boas práticas de manipulação de alimentos e outros cursos na área de gastronomia.

“O programa tem como base a ampliação ao acesso a uma alimentação adequada e saudável, com prioridade às famílias e pessoas em situação de vulnerabilidade e risco social. Além disso, queremos elevar a qualidade da alimentação fora do domicílio, garantindo a variedade dos cardápios com equilíbrio entre os nutrientes, a promoção de ações de Educação Alimentar, a preservação e resgate da cultura gastronômica. Tudo isso, parar gerar novas práticas e hábitos alimentares saudáveis, incentivando a utilização de alimentos regionais e proporcionar aos usuários um espaço para capacitação em gastronomia, com a oferta de cursos”, detalhou a secretária-adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional, Lourvidia Serrão Araújo Caldas.

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