Foram apresentados neste domingo os três suspeitos de terem participado do assalto a banco na cidade de Icatu, realizado na última terça-feira, dia 12. A polícia trouxe a conhecimento público o trio durante entrevista coletiva no auditório da Secretaria de Segurança (SSP-MA).

Os suspeitos foram presos durante uma operação integrada de forças policiais que visa ao combate a crimes contra instituições financeiras no interior do estado. A ação foi realizada da manhã de sábado dia 16, na região do Munim, e envolveu a recém-criada Companhia de Operações e Sobrevivência em Área Rural (Cosar), Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), Batalhão de Choque, Ronda Ostensiva Tático Móvel (Rotam) e a 7ª Companhia Independente de Polícia Militar, com aporte do Centro Tático Aéreo. Durante a operação, outros dois suspeitos morreram em confronto com a polícia.

O grupo foi perseguido pelos policiais e dois meliantes foram mortos após confronto e outros três presos. O embate entre policiais e assaltantes se deu próximo ao povoado Ponte, já no município de Morros. O grupo foi encurralado em um matagal. No momento da ação, sem rota de fuga, resolveram atirar contra a polícia.

Os presos foram levados para a Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), sendo autuados por roubo qualificado e associação criminosa, e em seguida encaminhados para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Os dois acusados que morreram no confronto com a polícia permanecem sem identificação na câmera frigorífica do Instituto Médico Legal, na capital, aguardando serem reclamados por familiares para o sepultamento.

“Essa ação que houve em Icatu vai se estender a todos os municípios do Maranhão, inclusive para identificar aqueles que, aparentemente, têm uma ação lícita na cidade, mas que na verdade são criminosos disfarçados de cidadãos, que dão apoio para ações criminosas”, destacou o secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela.

O delegado Tiago Bardal afirmou que os assaltos a bancos têm sido um dos meios utilizados pelos políticos, para o financiamento de campanhas eleitorais. Ele garantiu que em ano eleitoral cresce o número de roubos a bancos.