APÓS GREVE

UFMA volta às aulas com calendário do ano letivo redefinido

A universidade retornou às aulas, ontem, após o encerramento da greve dos servidores da instituição que durou 129 dias

Foto: Honório Moreira/OIMP/D.A Press.


Honório Moreira/OIMP/D.A Press

Estudantes voltaram às aulas na UFMA após 120 dias de greve

Os alunos da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) retornaram às aulas, ontem, após o encerramento da greve dos servidores da instituição que durou 129 dias. Por conta disso, o calendário do ano letivo da universidade teve que ser redefinido. Sem recesso de fim de ano, os professores e alunos terão de correr contra o tempo para fechar o semestre de acordo com o cronograma estabelecido pela reitoria da universidade.

O professor Edmar Marques, do Departamento de Química, esclareceu a O Imparcial que, mesmo o semestre começando no fim do ano, os professores irão fazer o possível para correr tudo como programado. “O tempo de aulas será muito exíguo, a gente vai ter um período de muitas festividades como Natal, ano-novo, que geralmente tem recesso e, isso sem dúvida, prejudica um pouco o cumprimento da carga horária. A saída vai ser atividade extraclasse e trabalhos para compensar, e procurar entregar a disciplina em um tempo ágil”.
De acordo com alguns alunos da UFMA, houve um atrapalho muito grande por causa da greve. “Ficou muito tempo parado, o retorno para as aulas com certeza vai ser um pouco dificultoso pra todo mundo, e nesse momento, além de ter que nos adaptarmos, teremos que correr contra o tempo, porque falta pouco para terminar o ano e o semestre só vai até abril”, explicou Isadora Manuelly, estudante do 3º período do curso de Letras.
Um semestre em 100 dias

De acordo com informações da Pró-Reitoria de Ensino (Proen) da UFMA, o semestre tem 100 dias para ser concluído. Os alunos e professores terão 15 dias de férias no mês de janeiro, e após as duas semanas de folga, as aulas seguirão até o dia 9 de abril. Os professores da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) entraram em greve no dia 10 de junho, contra os cortes de recursos das instituições federais de ensino. A paralisação teve âmbito nacional.

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