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Alunos da Escola SESI Ana Adelaide Bello de São Luís realizam últimos treinos para competição que começa na sexta em Natal (RN)
SÃO LUÍS – Uma comitiva formada por 18 pessoas entre alunos e professores das escolas do Serviço Social da Indústria do Maranhão (SESI), Ana Adelaide Bello (São Luís), Marley Sarney (Imperatriz) e Presidente Medici (Bacabal) embarcam na próxima quinta-feira, dia 26, para Natal (RN), onde participam do Torneio de Robótica FIRST LEGO League, promovido pelo SESI, nos dias 27 e 28 de novembro.
No torneio, que acontece no SESI Clube de Natal, os alunos maranhenses, de 10 a 16 anos, que estreiam na competição, terão uma experiência criativa e desafiadora, de investigar problemas e buscar soluções inovadoras para situações da vida real, bem como programar os robôs autônomos da LEGO® MINDSTORMS® para cumprir as missões da mesa de competições em 2’30”, com alunos do SESI de todo o Nordeste.
“O SESI Maranhão investe no desenvolvimento de competências que envolvam a lógica abstrata, a criatividade, o trabalho em equipe, a pesquisa e a resolução de situações desafiadoras, e a robótica é parte dessa estratégia, principalmente, porque precisamos de novos gestores, inventores e operadores das transformações que o mundo e a indústria tanto precisam”, destacou a superintendente regional do SESI, Roseli Ramos.
Segundo ela, o SESI realizou ao longo de 2015, diversas capacitações de professores das escolas de São Luís, Imperatriz, Bacabal por meio da instituição Zoom Education, para levar para os alunos os desafios, a postura resolutiva e as regras do torneio de robótica da LEGO. “Nosso maior objetivo no torneio é estimular o interesse dos jovens maranhenses cada vez mais pelos estudos, utilizando ferramentas lúdicas e a tecnologia, que eles já conhecem pelos eletrônicos, no processo de ensino aprendizagem”, afirmou a gestora, que ficou satisfeita com os resultados apresentados pelos alunos durante o 1º Festival de Robótica promovido pelo SESI no Indústria de Talentos, no mês de outubro.
Nesta temporada, os alunos têm pela frente o desafio Trash Trek ou Como cuidamos do nosso lixo, que envolve a busca de soluções para o lixo nosso de cada dia. Com isso, os estudantes terão de identificar um problema na maneira como lidamos com os resíduos. A partir daí, cada equipe precisa desenvolver uma solução inovadora, desenvolvendo projetos, que serão aplicados na montagem do robô LEGO e na pesquisa durante a competição.
Os temas podem ser do tipo resíduos de comida, resíduos de materiais eletrônicos (como telefones e computadores), resíduos perigosos (lixo hospitalar, produtos químicos, etc.), aterros, processos de reciclagem e classificação do lixo, além do uso de insumos no processo produtivo. Os resultados desse desafio se transformam em projetos de pesquisa que serão apresentados e avaliados durante a competição.
As equipes serão avaliadas também em outras três categorias: Design de robô, em que os alunos planejam, projetam e constroem robôs com peças LEGO; depois, eles apresentam o desenho mecânico, a estratégia adotada e a programação desenvolvida com uso da tecnologia Mindstorms. Na categoria Core Values, o que conta é o trabalho em equipe e o espírito colaborativo entre as equipes. E finalmente, o Desafio do robô, quando os robôs autônomos cumprem missões na mesa da competição, em partidas de até dois minutos e meio.
A disputa é divertida, tem emoção de sobra, mas o melhor de tudo é que faz parte de um processo de aprendizagem. Com a robótica, alunos e professores aprendem juntos conteúdos de física, química, biologia e matemática, com mais inovação, criatividade e raciocínio lógico. Sem falar no incentivo para que os alunos escolham carreiras nas áreas de engenharias e tecnologias.
Para o professor do SESI, Moises Pereira que acompanha o projeto da Robótica desde a aplicação, o aprendizado acontece de diversas formas, com as crianças e adolescentes sendo estimulados a pesquisar, os técnicos orientando e dando dicas importantes para o desenvolvimento contínuo das equipes. “Todos estamos ansiosos por estrear na competição. Estamos treinando há quase dois meses e já percebemos como as crianças estão envolvidas com a apresentação das pesquisas e com a programação dos robôs. Aquilo é muito sério para elas. Mas tudo isso acontece de forma muito divertida”, afirma o professor.
“Estamos ansiosos, mas a expectativa é muito boa. O treinamento está a mil. Estamos trabalhando para mandar bem em Natal. Esse é nosso primeiro contato com a robótica e estamos encantados pela possibilidade de aprender física, matemática e biologia com a robótica”, destacou o aluno Mateus Costa, 16 anos, do SESI Ana Adelaide Bello de São Luís.
Desde 2013, o SESI é o operador oficial do Torneio de Robótica FLL, em parceria com a instituição norte-americana FIRST (For Inspiration and Recognition of Science and Technology) e o Grupo LEGO (Dinamarca).