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Proliferação de muriçoca incomoda população maranhense

O final do período chuvoso e começo do período seco é o clima propicio para a proliferação dos mosquitos que vem incomodando boa parte da população de São Luís durante esses dias

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Aquele barulhinho que incomoda e uma picada que pode trazer alergia e noites de sono perdidas, assim é o mosquito, culex quinquefasciatus, conhecido popularmente como muriçoca ou pernilongo. O maior período de infestação dele corresponde ao final do período chuvoso e começo do período seco, quando os criadouros se estabilizam. Mas, o fator determinante para a proliferação da espécie são as condições sanitárias da cidade, ou seja, ambientes que não possuem saneamento básico têm mais probabilidade da manifestação da muriçoca.

As chuvas oferecem um maior número de coleções hídricas para a proliferação dos mosquitos. Portanto, contribui para aumentar a infestação. Porém, estudos realizados pelo professor e pesquisador do departamento de Biologia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), José Macário, mostram que a ocorrência da muriçoca está geralmente associada às áreas urbanas com deficiências de saneamento, pois o mosquito se prolifera em águas poluídas, ricas em matéria orgânica, embora possa também ser encontrado em águas pobres desse conteúdo.
Mesmo no período seco é possível ter ocorrências do mosquito, tudo vai depender das condições do tratamento de esgoto de uma residência e até mesmo as situações de terrenos baldios. Conforme Macário, vale ressaltar que moradias em áreas urbanas de elevado padrão socioeconômico podem também abrigar importantes criadouros, como caixas de gordura, fossas sépticas, piscinas não tratadas, entre outros.
“Os habitantes das proximidades dos criadouros dos mosquitos como esgoto a céu aberto, lagos e riachos poluídos sofrem diretamente os impactos da infestação”, ressalta o pesquisador.
Segundo ele, o principal problema causado pela muriçoca é o incômodo provocado por suas picadas, pois as fêmeas são hematófagas. Elas sugam o sangue humano e de animais necessário para completar o ciclo reprodutivo. Após a alimentação sanguínea cada fêmea leva em média, uma semana para digerir o sangue e amadurecer os dois ovários. Depois está pronta para desovar e faz em água acumulada nas casas, inclusive água suja de ralo de banheiro e de caixas de esgoto.
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