DETERMINAÇÃO

Policial acusado de matar cinegrafista será transferido para São Luís

O juiz Adolfo Pires da Fonseca Neto determinou a transferência imediata do policial para São Luís

Policial militar Jean Claude Reis Apinajé, o soldado Reis. Ele é suspeito do assassinato do cinegrafista José de Ribamar Carvalho

Foi realizada nesta quinta-feira a audiência de instrução do policial militar Jean Claude Reis Apinajé, o soldado Reis. Ele é acusado do assassinato do cinegrafista José de Ribamar Carvalho, que trabalhava em uma emissora local no dia 29 de novembro de 2014.

O juiz Adolfo Pires da Fonseca Neto, que é titular da Vara da Família, mas está respondendo pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Imperatriz, disse que Jean Claude dos Reis negou todas as acusações que lhe foram imputadas, garantindo não ter sido ele o autor dos disparos que culminaram na morte de José de Ribamar. Segundo o magistrado, o soldado Reis falou que, na noite em que ocorreu o crime, ele tinha saído com a esposa para uma pizzaria, onde teriam se desentendido e discutido. Voltaram para casa, onde ele teria tomado um comprimido e usado cocaína, da qual confessou que seria usuário. Em seguida, teria pego a motocicleta CB-300 cor amarela e saído. A partir daí, ele não sabia de mais nada que tinha acontecido. O juiz perguntou como ele pagou a conta e o soldado disse que tinha sido com cartão. Mediante essa informação, o juiz Adolfo Pires vai requerer a movimentação do cartão. O local onde o policial disse que ingeriu duas cervejas ficou em sigilo.
O advogado do policial entrou com um pedido de habeas corpus.
Transferência
O juiz Adolfo Pires da Fonseca Neto informou, que atendendo solicitação do comandante geral da Polícia Militar do Maranhão, Coronel Marco Antonio Alves, determinou a transferência imediata do policial para São Luís.
O soldado Reis chegou a ficar em São Luís preso após autuação em flagrante, suspeito da morte de Carvalho. Mas, por determinação da juíza Ana Lucrécia Bezerra Sodré Reis, que na ocasião estava respondendo pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Imperatriz, foi colocado em liberdade. Ele voltou para Imperatriz, ficou prestando serviços internamente no quartel do 3º BPM e depois foi novamente preso, porque foi descoberto que estava ameaçando as testemunhas, inclusive familiares de Carvalho.
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