SEGURANÇA

Polícia Civil aumenta efetivo no Maranhão

Candidatos aprovados no último concurso público e convocados pelo governo do estado para o Curso de Formação serão incorporados ao atual quadro, após a análise de conduta social

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Candidatos participam de curso de formação na sede da Academia

Setenta novos policiais serão incorporados ao efetivo da Polícia Civil do Maranhão. Os alunos são candidatos aprovados no último concurso público e convocados pelo Governo do Estado para o Curso de Formação. Depois de concluída essa etapa, o efetivo será distribuído em delegacias da capital e cidades do interior, considerando a demanda da região.
“Esse incremento do efetivo é mais um passo para que se possa diminuir o abismo entre o número de policiais e o de habitantes. Uma situação que se alarmou ao longo dos anos e que o governador Flávio Dino está trabalhando para mudar”, disse o delegado-geral de Polícia Civil, Augusto Barros.
O delegado-geral pontuou ainda que, “com esse importante reforço, a Polícia Civil vai poder desempenhar um trabalho ainda mais eficiente no combate à violência”. A novidade do curso é o estágio supervisionado que será aos sábados e vai ter como base as delegacias de plantão, no Instituto Médico Legal (IML) e Instituto de Criminalística (Icrim).
“É a primeira vez que um candidato a policial passará por estágio durante a formação. Uma medida de muita importância porque irá qualificar de maneira mais eficaz esse futuro defensor da sociedade”, ressaltou o diretor de ensino da Academia Integrada de Segurança Pública (AISP), Gustavo Alencar. Esta etapa será monitorada pelos professores da academia e do delegado plantonista.
Serão integrados ao quadrodelegados (6), investigadores (55), escrivães (2), peritos (2), médico legista (1), auxiliar de perícia médico-legal (2) que serão incorporados ao atual quadro. Os alunos passam pela terceira etapa do curso, onde é aplicada a investigação social para averiguar itens como conduta, comportamento no meio de convivência, vida pregressa e idoneidade.
“Após o término dessa análise de conduta social vamos analisar o documento do setor de Inteligência, recomendando ou não a inclusão destes alunos no corpo da polícia”, explica o diretor de ensino da AISP. Paralelamente à investigação social, é realizado curso de fato com as aulas teóricas e práticas. Os alunos têm aulas de Direito e várias vertentes da área como Direitos Humanos, Civil, Penal; português, redação oficial, legislação em geral.
“O curso está atingindo minhas expectativas. Era o que eu esperava e sinto que sairei vitorioso dessa etapa final”, disse o engenheiro Renato Valdeilson Machado, 22 anos, um dos candidatos em formação. Ele relata que tinha interesse em ingressar na Polícia Civil e maior predileção na área de perícia, devido à função já desenvolvida no trabalho, onde elabora laudos periciais. Com o concurso, optou pela função de auxiliar de perícia.
“Eu vou ter o maior orgulho de prestar serviço para a população da minha cidade após concluir o curso. Estou na expectativa para começar a trabalhar”, diz o jovem policial. Outro aluno pontuou que “o policial deve ser inspirador de confiança para a sociedade e protegê-la, vendo o ser humano com um olhar humano e solidário”.
Treinamento
Nas aulas práticas, entre outras atividades, os alunos participam de atividades de educação física, testes de resistência, de tiro, armamento, defesa pessoal. O curso teve aula inaugural na segunda, 13, e contou com presença do secretário de Estado de Segurança Pública (SSP-MA), Jeferson Portela e demais autoridades. As aulas são ministradas na sede da Academia de Polícia Civil (Acadepol), localizada no bairro São Raimundo.
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