De janeiro a outubro deste ano, a Petrobras, única empresa que produz o produto no Brasil, já aumentou a parafina em 44,4%, nos últimos 12 meses, o aumento considerado foi de 57%. E isso tem preocupado a Associação Brasileira de Fabricação de Velas.

“Uma economia estável, com crescimento exorbitante. A margem de lucro passada era mais que a de hoje, temos um varejo disputado, se a Petrobras aumentar em 10% complica mais ainda o mercado”, disse Ubiratan Castro, presidente da Associação Brasileira de Fabricação de Velas.

Com o aumento, o consumidor pagava por uma vela de 7 dias, pesando 330 gramas, R$ 3,25, hoje, está custando R$ 4.

O presidente da Associação ainda afirma que a Petrobras produz em média 8 a 10 mil toneladas de parafina, e arrecada cerca de R$ 100 milhões por mês. Quantidade de produção que não atende o mercado consumidor e resulta no aumento do preço.

As regiões Sul e Sudeste são as mais consumidoras da parafina, o Maranhão, representa a média de 2% do consumo. Um dos outros grandes produtores da parafina, é a China.

No Brasil existem 700 fábricas de velas que empregam mais de 17 mil pessoas.

Quanto ao mercado de trabalho, o presidente conclui informando que a indústria de produção de vela, tem resultado em 120 mil empregos. “A criação dessa quantidade de empregos é de forma direta. Tem como manter o mercado aquecido, mas isso, se a Petrobras colaborar”, disse Ubiratan Castro.

Fora o Dia de Finados onde muitos religiosos consomem o produto, ainda vem uma das datas que também é muito consumido o produto, Natal.

A vela 7 dias e 7 noites, como é conhecida, está custando em média R$ 4 a unidade. Uma das velas mais usada, a Palito Nº 5, com um caixa contendo 24 unidades, está em média R$ 36,00. Já a caixa da vela Nº 8 com 12 unidades, está em média R$ 42,00.