Avaliação do Sindicato dos Bancários do Maranhão (Seeb-MA) informou que cerca de 70% dos bancários de bancos públicos e privados aderiram ao movimento grevista no primeiro dia de paralisação. 

A intenção da categoria é de pressionar a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a oferecer uma contraproposta que atenda às pautas reivindicadas pela categoria dos bancários. A última oferta da instituição foi um percentual de 5,5% de reajuste mais abono de R$ 2.500.

O Sindicato dos Bancários informou que o lucro anual dos bancos gira em torno de mais de R$ 36 bilhões, justificativa pela qual seria possível o reajuste pleiteado pela categoria. De acordo com Eloy Natan, presidente do Seeb-MA, o abono não é bem visto pelos trabalhadores por representar prejuízos à aposentadoria. “Já o abono é prejudicial por não se incorporar aos salários e à aposentadoria da categoria”, defendeu

Entre as reivindicações, está o reajuste de 35%, PLR de 25% linear; piso de R$ 3.377,66; isonomia; fim das metas; estabilidade no emprego; contratação de mais bancários, dentre outras demandas.

Até o presente momento, a Fenaban não vislumbra apresentar uma proposta diferente. Em nota enviada para o jornal O Imparcial, a instituição reiterou a proposição já formulada. “A proposta econômica já apresentada às lideranças sindicais prevê a participação nos lucros dos bancos, de acordo com uma fórmula que, aplicada, por exemplo, ao salário-piso de um caixa bancário, de R$ 2.560, pode garantir até o equivalente a quatro salários”, disse a Fenaban.

Ainda na nota, a Fenaban explicou como se dá a dinâmica de distribuição dos lucros entre os bancários.