GOLDEN PARK

Polícia Civil aguarda laudos para identificar responsáveis pela morte de Luzivânia

De acordo com a delegada responsável pelo caso, a princípio, a gerência do parque é responsável pelo ocorrido, entretanto, ainda falta o parecer final da perícia

De acordo com o a direção do Golden Park, lamentou o ocorrido e disse que essa é a última vez que o Park vem a São Luís
O corpo de Luzivânia Brito, 39 anos, acabou e ser transferido para o Instituto Médico Legal (IML) a fim de dar o parecer de óbito quanto à causa da morte. A informação é de que somente partir do laudo cadavérico, juntamente com om laudo técnico do Golden Park, onde aconteceu o acidente, será possível identificar com precisão a responsabilidade pela morte de Luzivânia.
Luzivânia foi arremessada de um brinquedo conhecido como “polvo” do Golden Park, no início da última semana, permanecendo hospitalizada. Ela faleceu às 5h30 desta terça-feira no hospital Djalma Marques (Socorrão I), em São Luís.
Foto: Gilson Teixeira / O Imparcial .


Gilson Teixeira / O Imparcial

Delegada Irla Maria

De acordo com a delegada Irla Maria Silva Lima, responsável por acompanhar o caso, a princípio, a gerência do parque é responsável pelo ocorrido. Entretanto, ainda falta o parecer final da perícia para apurar se foi questão de dolo ou dolo eventual – que é quando o proprietário tem ciência da precariedade do brinquedo, mas mesmo assim o liberou para ser utilizado no parque -.

A prioridade da Polícia Civil é resolver as causas do acidente, deixando questões de documentação para um segundo momento. O objetivo é descobrir se houve negligência do parque em relação ao brinquedo. O ponto é que, de uma forma ou de outra, a gerência do Golden Park deverá ser acionada, seja de maneira culposa (quando não há intenção de matar) ou de maneira dolosa (quando há intenção de matar).
Em nota, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-MA), por meio do 1º Distrito de Polícia Civil, no Apicum, informa que determinou a permanência em São Luís, do representante do Golden Park e que o gerente vai ficar à disposição durante as investigações sobre o caso envolvendo mãe e filha em acidente no brinquedo Polvo, ocorrido dia 14, no referido parque.
As investigações prosseguem com interrogatório de testemunhas e familiares das vítimas. O engenheiro que instalou os brinquedos no parque e o marido da vítima foram ouvidos. O próximo interrogado será o gerente do estabelecimento.
A delegada aguarda laudo pericial e caso o documento comprove problemas no brinquedo que causou o acidente, será pedida a prisão preventiva do responsável pelo parque.
Outros acidentes
Em 2013, o jovem Jonathan Costa, de 22 anos, caiu do brinquedo Tapete no parque de diversões montado na festa ‘Playground’, realizada em São Luís. Os brinquedos do evento pertenciam ao Golden Park. A vítima foi levada para o Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão I, e em seguida, transferida para uma unidade de saúde da rede particular.
No ano passado, outro acidente veio a acontecer no Golden Park, deixando um morto e seis feridos em Fortaleza, capital do Ceará. Um rapaz, de 26 anos, morreu no local. As outras vítimas ficaram presas às ferragens e foram resgatadas. O acidente aconteceu em uma roda gigante giratória, brinquedo conhecido como ‘Caos’.
 
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