ECLIPSE LUNAR

Maranhenses veem lua de sangue da Praça Maria Aragão

Na praça acontecerá o Maranhão Lunar, onde terá programação cultural com o poeta Celso Borges e o cantor Phill Veras

The Moon enters a total eclipse as seen in Bangkok on December 10, 2011. The total eclipse of the Moon turned the lunar surface into a shade of red. AFP PHOTO/ Nicolas ASFOURI

Hoje maranhenses e turistas poderão participar do Maranhão Lunar. Por meio dessa ação, o Eclipse Total da Lua, que acontece por volta das 23h, poderá ser visto a olho nu ou com o apoio de telescópios em uma linda noite, na Praça Maria Aragão em São Luís.

As pessoas poderão sentar na grama e poder observar o espetáculo do fenômeno da natureza, além de ouvir uma boa música.
O Maranhão Lunar terá programação cultural com o poeta Celso Borges e o cantor Phill Veras. A partir das 22h, além disso, o professor do Departamento de Física da UFMA, e membro do Ilha da Ciência, Antônio José Oliveira, e o professor do Departamento de Biologia da UFMA e membro da Sama, Sérgio Brenha, ministram palestras sobre o tema.
Na noite deste domingo, será possível observar a olho nu o satélite natural em sua posição mais próxima do Planeta Azul e sendo gradativamente encoberto, à medida que Sol, Lua e Terra entram em alinhamento. O balé astronômico resultará em uma imensa Lua que assumirá uma cor entre a vermelha e a laranja. E é bom aproveitar a chance de observar essa centelha, como descreve a canção, porque uma nova chance, só 2033.
Serão levados para o evento 250 estudantes da rede pública do Estado para conhecer mais sobre o fenômeno. O espaço será aberto para toda a população e é uma prévia da Semana de Ciência e Tecnologia, que será realizada na Praça Maria Aragão entre os dias 19 e 25 de outubro.
A ação é do Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), em parceria com a Sociedade de Astronomia do Maranhão (Sama) e com o Laboratório Ilha da Ciência, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
FENÔMENO
A Superlua, sozinha, é um fenômeno frequente. Ocorre, pelo menos, uma vez ao ano, quando o satélite atinge o perigeu (ponto de sua órbita com maior proximidade da Terra). Já a combinação desse momento com um eclipse total, como o de amanhã, é bem mais rara. Essa feliz coincidência aconteceu apenas cinco vezes, sendo que a mais recente foi em 1982. Esse grande intervalo de tempo é justificado pela quantidade de posições que a Lua assume em relação à Terra.
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