João Abreu estava até hoje detido no quartel do Comando Geral do Corpo de Bombeiros. A prisão foi executada após investigações da Secretária de Estado de Transparência e Controle (STC) criada pelo governador Flávio Dino para investigar crimes e irregularidades na gestão passada. O acusado foi preso no aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado, em São Luís, e conduzido ao posto policial do local.

Conforme decisão judicial, mesmo em liberdade, João Abreu poderá ser monitorado pela Polícia Federal, por meio do uso de tornozeleira eletrônica. Ele não poderá manter contato com outros investigados da operação da Lava-Jato, e fica obrigado a se apresentar à Justiça mensalmente.

Entre os indiciados de participação no pagamento de precatório à empresa UTC Constran, no valor de R$ 134 milhões (que são os valores de uma proposta orçamentária pagas no ano seguinte), estão o ex-secretário João Abreu – que teria recebido o valor de R$ 3 milhões para facilitar o esquema – Rafael Ângulo, Alberto Youssef, Marco Zeigert e Adarico Negromonte.