ASSASSINATO

Após crime, produtor da Patrimônio Show fecha as portas

Produtor da Patrimônio Show lamenta o ocorrido e diz que está decepcionado e revela que houve falha na segurança

DIEGOCHAVES/OIMP/DAPRESS

Após o assassinato de Ruy Marcos Alves Rodrigues, de 24 anos, dentro da Patrimônio Show, no Centro Histórico de São Luís, produtor diz que a casa não abrirá mais.

Diego Valente, produtor da Patrimônio Show, lamenta o ocorrido, diz que está decepcionado, ainda revela que houve falha na segurança.
“Nós estávamos com 20 seguranças em toda a casa, muita gente, mas infelizmente aconteceu isso, e poderia ter sido pior. A minha mãe, que trabalha comigo estava no bar, se jogou no chão e por pouco não foi atingida. Infelizmente essa não é a primeira vez, a justiça mandando ou não, eu já digo, não abro mais a Patrimônio Show,“ contou o produtor.
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O produtor afirmou ainda que o corpo foi removido para a porta da casa e que vai descobrir junto com a polícia quem fez a remoção.
As primeiras informações do caso apontavam que a morte tinha acontecido na porta da casa de shows, mas foi desmentidas pelo delegado que investiga o caso e pelo próprio produtor.
Patrimônio Show

O delegado Jefrey Furtado da Delegacia de Homicídios da Capital confirmou a nossa reportagem que Ruy Marcos foi executado dentro da casa de shows.

Por telefone o delegado disse que a cena do crime foi alterada. “Está confirmado, a cena do crime foi alterada, o jovem morreu dentro da casa de show e removeram o corpo para fora da casa”, disse o delegado.
A outra vítima foi Mayson José Costa Barbosa, de 23 anos, que também foi alvejado pelos tiros, mas foi encaminhado para o Hospital Djalma Marques (Socorrão I) e seu quadro de saúde permanece estável.
Um vídeo que está circulando nas redes sociais mostra o desespero das pessoas que estavam na festa na hora do assassinato.
A polícia continua investigando o caso e não sabem até agora quem fez a remoção do corpo.
OUTRO CASO
No ano passado, no mês de agosto, um tiroteio matou três pessoas e feriu mais uma em frente à Patrimônio Show. No local, havia apresentações de bandas de pagode.
Segundo a polícia, cinco pessoas que estavam dentro de um Siena preto passaram atirando e atingiram as quatro vítimas. O carro foi apreendido minutos depois, ao se envolver em uma colisão com uma moto na avenida dos Africanos, mas os ocupantes fugiram antes de a polícia chegar.
Carlos Fabrício Lima dos Santos, de 24, morreu ao ser atingido por quatro tiros. Dias antes do fato, o jovem tinha conseguido liberdade do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, considerado o mais violento do país pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
Ailton Marinho Jacinto, de 33 anos e Franciana Vieira Uchoa, de 40 anos, que eram comerciantes e vendiam produtos na calçada da Patrimônio. Jacinto morava no bairro Coroadinho e vendia bebidas em eventos. Já Uchoa morava na Vila Vitória e tinha uma barraca de doces.
A jovem Derivan Viana Costa, de 22 anos, que também estava na porta foi atingida com dois tiros no abdômen. A jovem foi levada para o Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão 1, onde se submeteu à cirurgia para retirada das balas.
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