Avenida dos Holandeses vai se transformar em via de mão única. Pelo projeto, uma via de mão dupla vai iniciar na entrada da Praia do Araçagi até a Avenida São Carlos, nas proximidades do Sesc Olho d’Água; da Avenida São Carlos ao Quartel da Polícia Militar a via será de mão única e ganha mais uma faixa somando cinco, uma destas será corredor exclusivo para o transporte coletivo. Em setembro, será lançado o edital da obra, que possui recursos de R$ 190 milhões, da parceria governo federal, por meio do Ministério das Cidades, e governo do estado. “O grande problema da Avenida dos Holandeses atualmente são as rotatórias. Com a mão única, precisaremos gerenciar apenas dois fluxos. Vamos retirar as rotatórias que passarão transformando em cruzamentos e serão instalados semáforos rápidos”, explica o secretário de Estado de Cidades (Secid), Arthur Cabral. O secretário informa que o projeto integra série de ações da gestão estadual para garantir a mobilidade urbana e acessibilidade. “Esta será uma das grandes intervenções da gestão Flávio Dino na capital, na área de mobilidade urbana”, avalia.

A obra vai criar alternativa à Jerônimo de Albuquerque, que apresenta grande demanda de fluxo e se encontra estrangulada. “Assim, vamos dividir o tráfego e desafogar esta via também”, explica o titular da Secid. Outros projetos na área de mobilidade urbana preveem intervenções no trânsito. Entre estas, intervenção em via do Quartel da PM até a Ponte do São Francisco, passando pela Avenida Ferreira Gullar com encerramento na Avenida Carlos Cunha, Jaracaty, formando um corredor de trânsito. O projeto desta obra foi concluído e vai para a fase de licitação. Outra via que sairá do Araçagi, próximo ao empreendimento Alphaville, indo até o Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado, no Tirirical, e culmina na Avenida Metropolitana consta do cronograma de intervenções para mobilidade. O edital deve ser lançado ainda este ano, segundo o secretário Arthur Cabral. Intervenção que vai abrir novo acesso do Centro à área Itaqui-Bacanga, para desafogar o trecho, também integra o projeto. “Estamos estudando ainda a possibilidade de um trajeto do São Cristóvão e Centro passando pela Estrada da Vitória”, informou o secretário estadual de Cidades. Ele reitera que precisam ser abertas novas vias na capital para garantir solução mais completa para a mobilidade. “São meios de melhorar o fluxo, pois um conjunto de obras para resolver o problema de mobilidade levaria pelo menos uns 10 anos”, avalia.