A segunda fase da operação Cayenne, envolvendo o desvio de 33,78 milhões da Universidade Virtual do Estado do Maranhão, (Univima) teve apreensões, na manhã desta sexta-feira, na cidade de Barreirinhas (MA), onde o empresário Francisco Ferreira, dono da F.J.S.F Comércio, tem imóveis. Foram apreendidas na casa de veraneio do empresário, documentos, computadores, Jet ski e uma caminhonete.

Segundo a Polícia Civil, através de empresas fantasmas, com o depósito no banco e depois o cancelamento no sistema Siafem (Sistema integrado de administração Financeira para Estados e Municípios) movimentado por Paulo Giovanni Aires Lima ex-servidor, apontado como coordenador do esquema e os também beneficiários do esquema, José de Ribamar Santos Soares, Inaldo Damasceno Correa e Valmir Neves Filho, foram inseridos na investigação da Corregedoria Geral do estado em conjunto com a polícia Civil.

A operação deflagrada em maio deste ano iniciou-se após auditoria da Secretaria de Estado de Transparência e Controle (STC), com descobertas de praticas ilícitas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Fazenda.

 “Esgotou o controle interno, em via utilizaram credores reais para pagar empresas com recursos públicos”, pontuou o secretário de Transparência e Controle do Estado, Ricardo Lago. A operação teve inicio com auditoria nos meses de fevereiro e março, quando comprovadas as irregularidades feitas pelo servidor envolvido processo.