Na madrugada de domingo, dia 09, um homem ainda não identificado, morreu ao ser atropelado por um trem na Estrada de Ferro Carajás (EFC), nas imediações de Miranda do Norte (MA), a 124 km de São Luís.
Segundo as primeiras investigações, a vítima estava deitada sobre a ferrovia, possivelmente embriagado. Populares ocuparam o trecho onde aconteceu o acidente em protesto contra a morte do homem. Na manhã desta segunda-feira, dia 10,a ferrovia foi liberada para circulação de trens, normalizando, assim, o transporte de cargas.
A companhia Vale, que é responsável pela ferrovia, informou em nota que prestou assistência à vítima, acionando imediatamente as equipes de socorro e autoridades policiais para que tomassem as devidas providências. A vítima foi conduzida para o Hospital Municipal de Arari, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Nota da Vale
Sobre a retomada das operações da EFC
A Vale informa que no domingo, 9 de agosto, às 19h50, a Estrada de Ferro Carajás (EFC) foi liberada para circulação de trens, normalizando, assim, o transporte de cargas. O trecho da ferrovia no Km 108, localizado no município de Miranda do Norte (MA), havia sido ocupado na manhã de domingo por manifestantes que atearam fogo e danificaram parte da estrutura da linha de ferro.
A Vale ratifica sua intenção de manter o canal de comunicação aberto com as comunidades, contudo acredita que qualquer ato público ou manifestação deve respeitar o Estado Democrático de Direito e o direito constitucional de ir e vir.
Sobre a ocorrência
Na madrugada do dia 9 de agosto um homem foi atingido por uma composição ferroviária quando estava deitado sobre a linha da EFC. A Vale esclarece que prestou assistência a vítima, acionando imediatamente as equipes de socorro e autoridades policiais para que tomassem as devidas providências. A vítima foi conduzida para o hospital municipal de Arari (MA) pela equipe do SAMU, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.
A Vale informa que investe constantemente em programas e ações sócio educativas que visam a conscientização das comunidades para a convivência segura com a ferrovia. As campanhas têm como objetivo alertar sobre os procedimentos de segurança como parar, olhar e escutar antes de atravessar a via, observar os sinais do trem, não andar em cima dos trilhos, respeitar a faixa de segurança e atravessar nas passagens em nível oficiais.