AÇÃO

Investigadores da Polícia Civil fazem panfletagem em frente à Regional de Imperatriz

Em greve há uma semana, investigadores da Polícia Civil realizaram ação de panfletagem em frente à Delegacia Regional de Imperatriz nessa sexta-feira, dia 07

Investigadores da Polícia Civil fazem panfletagem em frente à Regional de Imperatriz

A panfletagem, segundo o delegado do Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão (SINPOL) em Imperatriz, escrivão de polícia Marco Aurélio, visa dar conhecimento à sociedade dos verdadeiros motivos da paralisação. Ainda segundo Marco Aurélio, as investigações na Regional de Imperatriz estão reduzidas devido à greve dos investigadores e escrivães.

“A categoria continua parada. O governador não cumpre as decisões judiciais em relação a nossa classe e a categoria também não é obrigada a cumprir as decisões judiciais”, afirmou Marco Aurélio.
De acordo com o investigador José Rayol Filho, o governo apenas usou de uma ação que a categoria ganhou na Justiça no ano passado. “Foi implementado nos nossos contracheques esse valor que contemplava o valor de 600 a 700 reais para investigadores e escrivãs, na questão de nível superior. Neste ano, ele apenas pegou esse valor e acrescentou ao que já ganhávamos anteriormente e deu um aumento de 5%”, destaca.
Os grevistas reclamam que os delegados receberam aumento de 70%, enquanto os policiais receberam apenas 5%. “O governo se mostrou desigual quando apresentou percentuais diferentes para categoria de delegados e para a categoria de investigadores, escrivãs e comissários, deu um valor irrisório para nós”, reclamou José Rayol.
Além da questão salarial, os policiais reclamam da falta de estrutura e pouco efetivo para atender à demanda da região. O sindicato estima cerca de 60 policiais para atender Imperatriz e as cidades que compõem a regional.
“Nós temos muitos se aposentando e, com isso, nós temos delegacias com apenas um investigador e temos até sem investigador, como é o caso do terceiro distrito, que se você chegar lá não tem um policial. Temos delegacias sem condições de trabalho, locais de trabalho insalubre, a delegacia de Porto Franco, por exemplo, é um minipresídio”, disse José Rayol.
Enquanto as negociações ainda não chegaram a bom termo, a greve continua por tempo indeterminado.
VER COMENTÁRIOS
Polícia
Concursos e Emprego
Esportes
Entretenimento e Cultura
Saúde
Mais Notícias