A greve começou no dia 07 de julho e os servidores esperam que a presidente Dilma Rousseff compreenda as necessidades da categoria. De lá pra cá, o Supremo Tribunal de Justiça emitiu um liminar que determina que os sindicatos fizessem manutenção de 60% do efetivo trabalhando nas agências enquanto perdurar a greve. Mas até o momento, não houve um acordo entre governo e os servidores.

Hoje está prevista uma reunião onde irão comparecer os líderes do movimento e o Ministério do Planejamento para que as partes possam entrar em algum acordo com propostas, que até então não foram passadas para o papel a respeito das reclamações feitas por parte dos grevistas.

Os manifestantes do Maranhão dividiram-se em duas turmas: o primeiro grupo passou por Açailândia, Imperatriz, Amarantes e Itinga. O segundo grupo passou por Presidente Dutra, Barra do Corda, Grajaú, Pedreiras, Lago da Pedra e Bacabal. Em contato com a Secretaria de Administração e Finanças do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência do Estado do Maranhão (Sintsprev – MA), a instituição informou que na próxima semana haverá um ato em Pinheiro.

Ontem, no Distrito Federal, segundo a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), servidores de diversos estados do país viajaram até a capital brasileira para “lavar” o prédio com água, rodos e vassoura, alegando que seus pontos haviam sido cortados em alguns estados. Os manifestantes ainda afirmam que entraram com uma liminar no STJ na tentativa de impedir que ocorressem os cortes de seus pontos.

Em algumas agências do INSS estão sendo realizados apenas serviços de urgência e emergência, como desbloqueio de pagamento pelo usuário. O funcionamento das unidades é parcial, mas em algumas não há atendimento para nenhum dos serviços disponíveis. Para remarcar algum atendimento, as unidades e a Central de Teleatendimento 135 informam que o reagendamento será feito por telefone, pelo número 135.