MEDIDAS

Famílias de vítimas em área de ocupação terão assistência do Estado

De acordo com os moradores, cerca de 300 famílias ocuparam a área no dia 29 de julho

Foto: Diego Chaves / O Imparcial.


Diego Chaves / O Imparcial

O Estado prestou assistência às famílias das vítimas e adotará medidas de reparação indenizatória

Uma comissão do Governo do Estado, representada pela Secretaria de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop) esteve na tarde desta quinta-feira, com a família do jovem Fagner Barros dos Santos, 18 anos, baleado ontem, na área de ocupação do residencial Paraisópolis, local próximo à sede do Sampaio Corrêa. O Estado prestou toda solidariedade e assistência às famílias das vítimas e adotará medidas de reparação indenizatória.

A comissão, formada pelo secretário de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular, Francisco Gonçalves; a secretária adjunta de Participação Popular, Creusamar de Pinho; e o secretário adjunto de Direitos Humanos, Igor Almeida, esteve com a família da vítima para sinalizar ampla assistência e garantir a determinação dos órgãos de segurança na total apuração do fato.

Durante a visita, o secretário Francisco Gonçalves garantiu à família do jovem, que o Governo do Estado, além de se solidarizar com o ocorrido, irá prestar toda assistência necessária à família. “Nós estamos aqui em nome do governador Flávio Dino. Assim que o governador foi informado do que aconteceu, delegou que viéssemos aqui imediatamente. Queremos deixar claro que qualquer agente público que, no cumprimento de sua função, violar os direitos humanos irá responder administrativamente e criminalmente pelo seu ato”, afirmou.

Além da visita à família, a comitiva estive na área de conflito para dialogar com a população e ouvir os relatos acerca da ação que culminou na morte de Fagner Barros. A comissão também identificou outra vítima, um adolescente, de 13 anos, que foi ferido na perna, mas que já se encontra internado. A Secretaria de Estado da Saúde prestou total assistência à vítima no atendimento hospitalar.
De acordo com os moradores, cerca de 300 famílias ocuparam a área no dia 29 de julho. “Ainda bem que vocês estão aqui para nos ouvir e saber o que aconteceu”, afirmou Francisco Brasileiro, que mora no local.
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