CRIME AMBIENTAL

Cresce o número de apreensões de animais no Maranhão

A quantidade de animais silvestres apreendidos aumentou em relação ao mesmo período de 2014 no estado

Foto: Batalhão da Polícia Militar Ambiental.


Batalhão da Polícia Militar Ambiental

Os caçadores agem na maioria das vezes com o objetivo de comercializar

 
De janeiro até agosto deste ano, 448 animais silvestres foram apanhados, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis no Maranhão (Ibama). Dados do instituto revelam que desse total, 235 foram apreendidos; 187 resgatados. Um número bem maior se comparado com o mesmo período de 2014, que houve 189 apreensões e 179 resgates.
O analista ambiental do Ibama e que atua no Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), Roberto Veloso, afirma que a maioria dos animais que são capturados ilegalmente, seriam usados no comércio ilegal. No CETAS, os animais apreendidos recebem os cuidados necessários para depois voltar para o ambiente de origem.
“Os CETAS do Ibama tem entre suas principais funções recepcionar, triar, tratar, reabilitar e dar destinação segura (projetos de soltura monitorada em áreas de soltura e monitoramento de animais silvestres) para os animais silvestres apreendidos, resgatados e entregues espontaneamente pela população”, acrescenta.
As aves representam 60% da maioria dos animais que chegam ao CETAS. “Chegam principalmente, os passeriformes que são curiós, bigodinho, pipiras, sabiás, e psitaciformes que são os papagaios e periquitos, seguidos de répteis (jaboti, jurará, etc.) e mamíferos (primatas, carnívoros, etc.)”, pontua Roberto Veloso.
Parte dos animais apreendidos é entregue pela população, este ano até agora foram 26, ano passado o total chegou a 32 entregas.
As operações realizadas pelo órgão são sigilosas e as informações estão restritas a divisão de fiscalização do Ibama, que também conta com o apoio de outras instituições como a Polícia Militar Ambiental, que só este ano recolheu 117 animais no estado. Destes 75 eram pássaros, sendo os mais comuns da espécie curió e bigode, e 18 mamíferos entre filhotes de tatu e macaco prego. Os animais pegos em operações da Polícia Militar Ambiental, também são encaminhados para CETAS.
Foto: Batalhão de Polícia Ambiental .


Batalhão de Polícia Ambiental

As aves representam 60% da maioria dos animais que chegam ao CETAS

“O BPA atua em parceria com SEMA, IBAMA, ICMBio, FUNAI, INCRA, porém a maioria das apreensões são realizadas por policiais do Batalhão. O planejamento das ações é anual, com controle trimestral de acompanhamento de metas”, acrescenta o Comandante do Batalhão de Polícia Ambiental, Adenilson de Santana.
Os caçadores agem na maioria das vezes com o objetivo de comercializar, ou segundo o comandante do BPA para manter a cultura de criar animais.
 
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