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Produção de grãos cresce no Maranhão

O Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Planejamento e Orçamento (Seplan), divulgou nesta quarta-feira  a ‘Nota de Produção Agrícola do Maranhão’, referente ao mês de junho. A nota avalia que o Maranhão deverá registrar acréscimo de 3,0% na produção de grãos em 2015 na comparação à […]

O Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Planejamento e Orçamento (Seplan), divulgou nesta quarta-feira  a ‘Nota de Produção Agrícola do Maranhão’, referente ao mês de junho. A nota avalia que o Maranhão deverá registrar acréscimo de 3,0% na produção de grãos em 2015 na comparação à safra de 2014, o que representa um aumento de 125 mil toneladas.
 
O levantamento sistemático da produção agrícola de junho de 2015 sugere que a produção de soja deste ano deverá ser maior que a safra de 2014, com um aumento de 200 mil toneladas, apesar da redução de 1,9% na produção desse grão em relação a estimativa divulgada em maio.
 
Segundo o economista do Imesc, Anderson Silva, o aumento da produção da soja é resultado, principalmente, da melhor distribuição das chuvas em determinadas regiões do Estado. “Em relação às expectativas, mesmo com o preço reduzido no mercado internacional, o Maranhão registrou alta de 75,4% na exportação desse grão no acumulado do primeiro semestre de 2015, somando 1.021,6 mil de toneladas, enquanto que em 2014, o Maranhão exportou apenas 582,3 mil toneladas. Seguindo esse ritmo, a produção deverá crescer ainda mais até o fim do ano”, complementou o economista.
 
No município de Carolina, por exemplo, novas avaliações feitas pela Comissão Regional de Estatísticas Agropecuárias, responsável pelo município, apontam que houve melhor distribuição das chuvas na região, e, com isso, a produção esperada deverá ser de 106,2 mil toneladas, com produtividade média de 2.760 kg/hectare.
 
Para a produção do milho, ainda que a estimativa do mês de junho aponte uma redução, o rendimento médio deverá ser maior que o registrado em 2014 (6,4%). Em relação ao feijão, a variação foi baixa, comparada ao ano anterior. Portanto, pode-se dizer que permanecerá praticamente constante.
 
Já no caso do arroz, as estimativas apontam para reduções na área, produção e rendimento médio, fruto das reavaliações feitas que indicam a produção do Estado de maneira superestimada, o que acaba comprometendo ainda mais a cultura do arroz no Maranhão. Essa é uma tendência que já vem sendo indicada nas notas de conjuntura mensais divulgadas pelo Imesc. Para encontrar o relatório completo da nota de produção agrícola basta acessar o site do Imesc, através do link: www.imesc.ma.gov.br.
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