CHACINA DE PANAQUATIRA

Polícia ainda procura quatro suspeitos foragidos da chacina de Panaquatira

As polícias Judiciária e Militar continuam desenvolvendo buscas visando a localização e captura dos envolvidos

O delegado Jáder Alves e sua equipe continuam fazendo diligências para prender os suspeitos

As polícias Judiciária e Militar continuam desenvolvendo buscas visando a localização e captura de quatro homens, acusados de participação direta no bárbaro crime ocorrido na noite do dia 23 de maio passado em uma casa de veraneio na Ponta Verde-Panaquatira, que ficou conhecido como “Chacina de Panaquatira”, onde foram mortos por assaltantes, o soldado da Polícia Militar Max Miller Rodrigues de Carvalho, 27 anos; o empresário Alexandro Carvalho, 36 anos, conhecido como “Cachorrão”, que recebeu um tiro na testa; e Ananda Brasil, de 20 anos.

Alisson Fonsêca foi atingido com oito tiros, mas conseguiu escapar após passar muito tempo hospitalizado. No local morreu também um suspeito conhecido como “Pesão” e depois outro assaltante: Josinaldo Aires da Costa – o “Nau de Panaquatira”, morreu durante um confronto com a Polícia Militar.
O delegado Jader Alves, titular da Delegacia Especial de São José de Ribamar, e sua equipe de investigadores e homens do Serviço de Inteligência da Polícia Militar, continuam desenvolvendo diligências para prender Marinaldo da Silva, conhecido como “Dog”; Jeandro, identificado também como “Bode” e seu irmão Natanael- o “Dentinho”; “Coreano” e “Sanzinho”, acusados de participar da chacina e que continuam foragidos.
O delegado Jader disse que enviou o inquérito à Justiça com a solicitação de dilação do prazo para a conclusão daquela peça informativa, em face à complexidade do caso. Os procurados tem prisão preventiva decretada pelo Judiciário, que aprecia o pedido do delegado, não tendo ainda devolvido a peça, para a continuidade das investigações.
O crime
Conta o delegado Jader Alves que, conforme foi apurado nas investigações, na noite do dia 23 de maio, um grupo de oito homens, todos armados, após assaltarem uma casa de veraneio na Ponta Verde, em Panaquatira, área praiana do município de São José de Ribamar, dirigiram-se a uma casa onde se realizava uma festa. Seis homens partiram para a segunda ação delituosa, sendo três por um lado e outros três pelo outro.
O soldado Max Miller estava na piscina em companhia de outros jovens e observou a chegada de três homens encapuzados e reagiu ao assalto, fazendo um disparo atingindo o homem conhecido como “Pesão”, que teve morte imediata. O militar foi surpreendido pelos outros três homens que o alvejaram.
A partir daí, um homem identificado como Marinaldo, que seria o chefe do bando, dez voz de comando determinando que todos que ali se encontravam fossem mortos. Conforme o delegado Jáder Alves, foram disparados ali, cerca de 60 tiros, inclusive com a pistola calibre Ponto 40, pertencente ao militar Max Miller, então usada por uma dos assaltantes.
Foi aí que foram baleados Ananda Brasil e Alisson Fonsêca. Max Miller e Alexandro morreram logo. O bando fugiu e a polícia foi avisada passando a investigar, localizando Josinaldo Aires da Costa – o “Nau de Panaquatita” em sua residência, ocasião em que ele reagiu á prisão e trocou tiros com os policiais, sendo alvejado e morto.
As investigações continuaram com a participação da Delegacia de Homicídios que no velório do traficante “Pesão”, ex-presidiário, localizou um adolescente de 17 anos, que havia participado da chacina. Investigado na DH, o adolescente forneceu os nomes dos demais envolvidos, que estão sendo procurados. Durante as investigações foram presos a mulher Laurilede e sua filha adolescente, que foi entregue para familiares, visto que casa daquela, os policiais apreenderam vários objetos produtos de roubos feitos pelo grupo.
Também foram presos a doméstica da casa onde ocorreu a chacina, Josiane Aires da Costa, irmã de “Nau de Panaquatira”, acusada de fornecer as coordenadas para que fosse praticado o assalto durante a festa; e seu namorado José Luís, que foi o homem que transportou em sua motocicleta, todos os assaltantes, tendo para isso, dado quatro viagens de São José de Ribamar a Ponta Verde. Todos tiveram prisão preventiva solicitada pelo delegado Jader e decretada pelo Judiciário. A polícia espera localizar e prender os foragidos nas próximas horas.
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