Quase sete meses após o assassinato do sargento da Polícia Militar Carlos Magno Pereira de Sá, conhecido como sargento Sá, o autor da execução do PM confessou o crime. João Flávio Silva, de 25 anos, contou em depoimento à Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), na manhã de ontem, ter sido ele que efetuou os seis tiros que mataram o sargento no dia 7 de dezembro do ano passado. Sá foi morto após ser baleado em uma troca de tiros com três criminosos, na região da Forquilha, em São Luís. Dias depois do crime, dois dos suspeitos de participação no crime, foram mortos em confronto com a Polícia. O terceiro continuava foragido.
De acordo com o escrivão da DRF, o assassino confesso de executar o sargento Sá teria sido preso no dia 25 de junho desse ano por participação em um assalto à mão armada. Após ser preso, João Flávio foi encaminhado para o Centro de Triagem de Pedrinhas, onde se encontrava até ontem. Na investigação da morte do sargento, a Delegacia de Roubos e Furtos chegou ao nome do terceiro participante no assassinato do policial, e após um cruzamento de dados, descobriu que havia um detento com o mesmo nome, preso na Penitenciária de Pedrinhas.
“Após ter essa informação, o delegado trouxe o detento para ser ouvido e ele acabou confessando ser o autor do crime. Ele disse que, enquanto o sargento Sá trocava tiros com os outros comparsas, efetuou seis tiros nas costas do policial”, explicou o escrivão.
O escrivão disse ainda já foi pedida a prisão preventiva de João Flávio pelo assassinato do sargento Sá. Caso seja concedida, a pena se junta à que o detento já cumpre em Pedrinhas, por roubo.