A Secretária de Estado de Segurança Pública divulgou o balanço parcial de dois dias da operação Catraca, realizada nas principais avenidas de São Luís, na quinta-feira (4) e sexta-feira (5). Foram apreendidas quatro armas de fogo, 21,5 quilos de maconha, uma balança de precisão, sete celulares, a quantia de R$ 927, um relógio e duas televisões. Dez pessoas presas em flagrante por porte ilegal e transporte de drogas.
O comandante de Operações Especiais da Polícia Militar do Maranhão (PMMA), major Antônio Carlos Sodré, considerou o retorno da operação significativo para garantir a tranquilidade da população.
Dezesseis avenidas estão sendo monitoradas por equipes da Rotam, Batalhão de Choque e da Operação Ilha Segura. As avenidas dos Portugueses e Africanos são consideradas as mais perigosas, segundo a Polícia Militar. Viaturas fazem rondas nas avenidas desde o início da tarde até a madrugada. “Nosso trabalho não para, estamos firmes no propósito de reduzir a criminalidade e os assaltos a ônibus na capital”, disse o Major Sodré.
Dois dias sem homicídios
Em dois da operação Catraca não houve registro de homicídios. O major Sodré considera o retorno da operação significativo para garantir a tranquilidade da população. “Observamos a ausência de homicídio nestes dias intenso de operação. Isso é muito importante, pois quando o bandido observa uma viatura policial em rondas constantes nos bairros, ele fica inibido de cometer qualquer ação criminosa”, afirmou.
Operação Catraca
Durante a coletiva de imprensa, realizada quinta-feira (4), o secretário de Estado de Segurança Pública, Jefferson Portela; e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marco Antônio Alves, afirmaram que a Polícia Militar retornou com a Operação Catraca, que consiste em rondas nos coletivos em busca de pessoas e atitudes suspeitas. “A operação Catraca tem a finalidade de combater a criminalidade dentro dos coletivos e evitar que a população sofra algum tipo de violência. Estamos intensificando esta operação com todo o comando reforçado para atuar nos coletivos”, afirmou.