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Queda na confiança do empresário industrial do Maranhão marca primeiro trimestre de 2015
Os índices brasileiro e nordestino mostraram uma leve melhora em relação ao mês anterior
De acordo com os estudos da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI-MA) para o mês de abril, assinalou uma leve queda, chegando aos 45,5 pontos. O resultado indica preocupação do empresariado, por permanecer abaixo dos 50 pontos.
Tomando as empresas por setor, houve uma notável diminuição nos indicadores em relação ao mês de março. A confiança na área da Indústria de Extração e Transformação saiu de 50,5 pontos para 49,8 pontos, continuando em queda. Já entre os empresários da Construção Civil, o índice caiu 3,7 pontos, alcançando 39,3 pontos, motivando a queda na confiança no mês de abril.
Analisando-se pelo porte, a pesquisa apontou que tanto as empresas pequenas quanto as grandes estão mais pessimistas. As médias e grandes estão marcando 45,3 pontos e as pequenas, 46,2 pontos.
PAÍS – Os índices brasileiro e nordestino fecharam em 38,5 e 41,6 pontos, respectivamente, mostrando uma leve melhora em relação ao mês anterior, porém ainda abaixo dos 50 pontos. As condições atuais das empresas maranhenses também apresentaram queda nos indicadores para o mês de abril, caracterizando falta de confiança dos empresários. Essa queda foi ocasionada por uma diminuição nos indicadores das condições atuais das empresas da Construção Civil. O indicador do setor saiu de 30,4 para 26,9 pontos, uma queda acentuada de 3,5 pontos.
O estudo da Federação das Indústrias também analisou as perspectivas dos empresários para os próximos seis meses. No geral, os indicadores são bons, diz o ICEI. O índice geral manteve-se acima de 50 pontos, porém caiu de 55 para 51,5. Novamente, no setor da Construção Civil houve uma queda de 4,2 no indicador, fechando em 45,9 pontos, e na área industrial de transformação, a queda foi menor, com números chegando a 55,5 pontos. Dessa forma, o empresariado da construção está receoso e o da transformação otimista. As expectativas para os próximos seis meses são boas.
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