O caso “Chacina em Panaquitira”, que vitimou cinco pessoas, entre elas o soldado da Polícia Militar, Max Muller, está praticamente elucidado com a prisão de três pessoas, segundo informações da Delegacia de São José de Ribamar, Distrito Policial responsável pelo caso.
No fim da tarde de ontem, 27, oito pessoas suspeitas de envolvimento no caso foram identificadas através de depoimentos de vítimas e pessoas que teriam proximidades com os autores do bárbaro crime ocorrido no último fim de semana, em uma casa de veraneio, em Ponta Verde, na Praia de Panaquatira, em São José de Ribamar.
Em rápida ação, após depoimentos e acareações, o delegado Jader Alves, pediu à Justiça o Mandado de Prisão dos oito suspeitos. De acordo com informações do próprio delegado, na manhã desta quinta-feira, 28, três pessoas foram presas, sendo que uma delas tem envolvimento direto: Joseane Aires da Costa, de 26 anos, caseira do local onde aconteceu o caso. “O envolvimento de Joseane é total, pois era ela que passava as informações das pessoas que alugavam a casa e de outras imóveis próximos”, revelou o delegado.
Além dela, José Luís da Silva Araújo, de 34 anos, que seria companheiro de Joseane também foi preso. José Luís foi detido na última terça, mas liberado após depoimento e voltou a ser capturado através de Mandado de Prisão.
A terceira prisão foi de Laurineide Rocha da Paixão, de 31 anos, que seria companheira de Clemilson de Almeida, de 26 anos, o “Bode”, um dos atiradores da chacina. Bode está foragido. A esposa dele foi detida com uma câmera roubada durante assalto a uma casa antes da chacina. Ela foi capturada por receptação de material roubado.