Crime

Tesoureiro da Caixa é condenado por peculato e falsa comunicação de crime em Açailândia

o tesoureiro retirou o montante do cofre da agência, colocou o dinheiro em uma caixa e abandonou-o em uma estrada de chão na BR-010.

Reprodução

A Justiça Federal condenou um ex-tesoureiro da Caixa Econômica Federal, em Imperatriz, a quatro anos, cinco meses e cinco dias de prisão em regime semiaberto por peculato e comunicação falsa de crime.

O réu, que trabalhava em uma agência de Açailândia, forjou uma história de extorsão para encobrir o roubo de R$ 400 mil da agência onde atuava, em outubro de 2016.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), o tesoureiro retirou o montante do cofre da agência, colocou o dinheiro em uma caixa e abandonou-o em uma estrada de chão na BR-010.

Em depoimento, ele afirmou ter sido obrigado a realizar o saque sob ameaças de um homem armado que teria invadido sua casa e ameaçado sua família.

Entretanto, investigações conduzidas pela Polícia Federal revelaram contradições no relato do acusado, como a ausência de sinais de invasão em sua residência e a falta de vestígios no local onde o dinheiro teria sido deixado.

Além disso, o réu não comunicou o suposto crime à polícia nem à Caixa de imediato, aumentando as suspeitas.

A condenação também inclui o pagamento de 70 dias-multa, com o valor de 1/10 do salário mínimo vigente por dia, além da reparação de danos no valor de R$ 400 mil.

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