FATO OU FAKE?

Governo vai decretar lockdown no Maranhão a partir desta quinta-feira? Checamos

Na mensagem, consta que seria permitido que apenas unidades e postos de saúde seguissem abertos

O documento assinado solicita uma melhor reflexão sobre o Auxílio Emergencial (Foto: Gilson Teixeira)

Em meio à quarentena e diante do aumento de casos do novo coronavírus, circulou entre os maranhenses um boato de que seria decretado o lockdown no Maranhão, ou seja, a paralisação total ou quase completa das atividades no estado. Contudo, trata-se de mais uma notícia falsa.

A fake news apontava que o decreto seria emitido na quinta-feira (30) e passaria a valer a partir do dia 1º de maio, sexta-feira. Na mensagem, consta que seria permitido que apenas unidades e postos de saúde seguissem abertos, sendo vedado o funcionamento de qualquer outro estabelecimento, incluído serviços de delivery.

Leia também: “Estamos mais perto de uma decisão de lockdown”, diz Flávio Dino

Em nota, o Governo do Estado confirmou que as informações não são verdadeiras, que não há qualquer decisão sobre o tema, e “se e quando houver, será divulgada nos canais oficiais”.

O Governo do Maranhão informa que são falsas as notícias difundidas em grupos de WhatsApp sobre decretação, nesta quinta-feira, de lockdown (bloqueio total) em São Luís. Ainda não há qualquer decisão sobre o tema.

Dias antes dessa fake news, o governador Flávio Dino abordou o assunto em transmissão ao vivo na segunda-feira (27), apontando que, em comparação à possibilidade da liberação das atividades comerciais após o dia 5 (data limite prevista pelo decreto estadual para suspensão de atividades não-essenciais), é mais provável que haja o lockdown. Contudo, apenas em um cenário em que os índices de contágio e óbitos continuem aumentando, desproporcionalmente às medidas tomadas para conter a disseminação do vírus.

“Se continuar crescendo o número de casos e óbitos, mesmo com todos os esforços que estamos fazendo de domingo a domingo, se não for possível garantir as vagas necessárias aos pacientes que precisam de leitos, precisaremos intervir com medidas não-farmacológicas mais duras, me refiro ao bloqueio total, com apenas as atividades mínimas, essenciais, para conter o deslocamento das pessoas e garantir que mais vidas sejam salvas”, apontou o governador.

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