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Queda de ponte entre Maranhão e Tocantins pode causar falta d’água em Imperatriz por contaminação

Segundo o governo do Maranhão, serão enviados para os locais caminhões-pipa oferecidos pela Caema, que também forneceram água em locais públicos, como: unidades de saúde e delegacias.

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As autoridades realizaram um sobrevoo no local do acidente visando averiguar a extensão e gravidade do ocorrido. As buscas na região foram suspensas pela possível contaminação contaminação da água do rio por conta das substâncias químicas transportadas nos caminhões que caíram da ponte. No total, 14 mergulhadores estão envolvidos com as buscas.

As secretarias de estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e da Defesa Civil Estadual do Tocantins, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Maranhão (Sema) e a prefeitura de Estreito emitiram um alerta para que a população evite todo e qualquer tipo de uso das águas do rio.

Já no estado maranhense, a recomendação vale principalmente para os municípios de Estreito, Porto Franco, Campestre, Ribamar Fiquene, Governador Edison Lobão, Imperatriz, Cidelândia, Vila Nova dos Martírios e São Pedro da Água Branca.

O caso fez com que a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) estabelecesse a paralisação temporária dos sistemas de captação, tratamento e produção de água na cidade de Imperatriz. A região fica distante pouco mais de 120 km de Estreito e o abastecimento de água é realizado com quantidades provenientes do rio Tocantins.

Segundo o governo do Maranhão, serão enviados para os locais caminhões-pipa oferecidos pela Caema, que também fornecerá água em locais públicos, como: unidades de saúde e delegacias.

Sobre o acidente

Ao total, 16 pessoas continuam desaparecidas após a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, sobre o Rio Tocantins, que aconteceu na tarde deste domingo, dia 22. O número foi atualizado pela Defesa Civil de Estreito, no final da manhã desta segunda-feira dia 23.

Em rede social, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse acompanhar atentamente os desdobramentos do acidente e prestou solidariedade aos familiares das vítimas. “O ministro Renan Filho [Transportes] está no local com os governadores do Maranhão, Carlos Brandão, e do Tocantins, Wanderlei Barbosa, e autoridades nacionais e locais para prestar toda ajuda do governo federal na retomada do resgate das vítimas e apuração sobre o ocorrido. Meus sentimentos aos familiares das vítimas”, escreveu Lula.

Localizada na BR-226, a ponte interligava os municípios de Estreito (MA) e de Aguiarnópolis (TO). No dia do acidente, o vão central da ponte, que possui 533 metros de extensão, acabou cedendo resultando na queda de pelo menos 10 veículos, entre os quais quatro caminhões, três veículos de passeio e três motocicletas. 

Por conta da fatalidade, a BR-226 foi interditada. O ministro Renan Filho comunicou, por meio de uma rede social, que equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) estão se deslocando para o local. “Equipes da autarquia estão se deslocando para o local visando avaliar a situação, apurar as possíveis causas e tomar as medidas necessárias”, informou.

Juntamente com os governadores do Maranhão, Carlos Brandão, e do Tocantins, Wanderlei Barbosa Renan Filho chegou no final desta manhã no local do acidente. O titular da pasta de Transportes tratará da possibilidade da realização de uma nova ponte provisória do Exército.

Antes de embarcar, o ministro destacou que, além da vistoria da ponte, também serão iniciadas as medidas para apurar as responsabilidades sobre o ocorrido, “tomar as medidas cabíveis para o momento e já começar os trabalhos para recuperar essa conexão importante entre os dois estados”. De acordo com o governador do Maranhão, foi decretado estado de emergência na região.

Em depoimento Brandão agradeceu o apoio do presidente Lula. “Garanto que não mediremos esforços para dar o suporte necessário às famílias atingidas, bem como para trabalhar na reconstrução da ponte e do retorno do fluxo de veículos entre os estados”, escreveu o governador em rede social. 

Já o governador do estado de Tocantins disse que junto com as autoridades locais e nacionais está “unindo forças no resgate das vítimas, investigação do ocorrido e planejamento da reestruturação”.

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