OCORRÊNCIA DETECTADA

Ministro de Minas e Energia não aponta problema em Imperatriz

De acordo com Alexandre Silveira, o fenômeno é extremamente raro, mas o ministro não citou a cidade maranhense.

O ministro disse ainda que o ocorrido tem uma das causas no Ceará. (foto: Tauan Alencar/Flickr)

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou em coletiva na tarde da última terça-feira (15), que o ONS (Operador Nacional do Sistema) ainda está investigando os motivos do apagão. Segundo o ministro, ocorreram 2 problemas simultâneos em linhas de transmissão no Nordeste, sendo um deles causado pela sobrecarga de energia na rede do Ceará, o outro, ainda não se sabe onde ocorreu. 

O apagão afetou 25 estados e o Distrito Federal. O Ministro disse que é um fenômeno extremamente raro e só observado com a ocorrência de dois eventos concomitantes.
Em entrevista, o vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, chegou a dizer que o problema teria ocorrido em Imperatriz. 

“Conversei com o (ministro) substituto Efraim Pereira da Cruz, que é secretário-executivo. E está indo bem. Estão com um problema em Imperatriz, no Maranhão, mas já estão debruçados lá sobre o problema”.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o secretário-executivo da pasta, Efraim Pereira da Cruz, repassaram a situação sobre o problema possivelmente gerado em Imperatriz, no Maranhão, para Geraldo Alckmin, o que não foi mencionado pelo Ministro das Minas e Energia na coletiva.

Em contato com a assessoria do ONS, fomos informados que o caso segue sendo investigado e que as atualizações dessas informações serão divulgadas posteriormente pelo Operador.

Mais investigações

Além das apurações internas do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), foi solicitado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública que a Polícia Federal e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) também investiguem com detalhes as causas da falta de energia.

Uma sobrecarga em uma linha de transmissão de energia no Ceará, de uma empresa privada, fez com o que o sistema entrasse em colapso nas regiões Norte e Nordeste. 

Quando isso ocorreu, o ONS modulou a carga que estava sendo enviada para o Sul, o Sudeste e o Centro-Oeste, como forma de proteção, o que fez com que a energia fosse reduzida nessas regiões. Houve pelo menos 16 mil megawatts (MW) de interrupção de energia. 

“O único evento que se pode afirmar é esse no Ceará. Ainda não há outro evento apontado pelo ONS, mas leva-se a presumir que tivemos um segundo evento que causou esse evento dessa magnitude”, disse. Alexandre Silveira citou os casos de ataques a torres de transmissão de energia registrados em janeiro deste ano. “Graças à robustez do nosso sistema, para que haja um evento dessa magnitude, há de se haver uma redundância de fatos relevantes”, disse. A previsão é que, em 48 horas, o ONS aponte o que fez com que o sistema tivesse tido essa interrupção.

DF e 25 estados afetados com o apagão

A queda de energia atingiu 25 estados e o Distrito Federal. O único estado que não foi afetado foi Roraima, que não é integrado ao Sistema Interligado Nacional. Cerca de 27 milhões de pessoas foram atingidas, o que representa um terço dos consumidores brasileiros.

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