Com novos casos em números únicos por vários dias – um no domingo -, a primeira-ministra Jacinda Ardern disse que o vírus “atualmente” foi eliminado na Nova Zelândia.

Apesar do comunicado positivo, as autoridades alertaram contra a complacência, dizendo que isso não significa o fim total de novos casos de coronavírus. A notícia chega horas antes da Nova Zelândia sair do seu nível mais difícil de restrições sociais.

A partir de terça-feira (28), algumas atividades não essenciais de negócios, saúde e educação poderão retomar. A maioria das pessoas ainda precisará permanecer em casa o tempo todo e evitar todas as interações sociais, como parte das medidas para evitar contaminação.

Durante o briefing diário do governo sobre a pandemia, a primeira-ministra enfatizou que o afrouxamento das restrições, por enquanto, são voltadas apenas para a economia.

“Estamos abrindo a economia, mas não estamos abrindo a vida social das pessoas”.

A Nova Zelândia registrou menos de 1.500 casos confirmados ou prováveis ​​de coronavírus e 19 mortes. A diretora geral de saúde da Nova Zelândia, Ashley Bloomfield, disse que o baixo número de novos casos nos últimos dias “nos dá confiança de que alcançamos nosso objetivo de eliminação”. Ela alertou que “eliminação” não significava que não haveria novos casos “, mas significa que sabemos de onde vêm nossos casos. Nosso objetivo é a eliminação. E, novamente, isso não significa erradicação, mas significa que reduzimos a um pequeno número de casos, para que possamos eliminar todos os casos e surtos que possam surgir”.

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, disse que o coronavírus foi “atualmente” eliminado, mas que o país precisa permanecer alerta e ainda pode esperar continuar vendo novos casos.

“Então, como dissemos que eliminação significa que podemos chegar a zero, mas podemos ter um pequeno número de casos surgindo novamente, isso não significa que falhamos, apenas significa que estamos em posição de ter essa tolerância zero abordagem para ter um gerenciamento muito agressivo desses casos e manter esses números baixos e desaparecendo novamente “, disse ela.

Ardern disse que, nos últimos dias, os casos estavam em um dígito, chamando os números de “incríveis”, ao mesmo tempo em que enviava condolências a quem havia perdido entes queridos durante a pandemia.

Ela elogiou os esforços dos neozelandeses, dizendo: “Já faz quase cinco semanas vivendo e trabalhando de maneiras que apenas dois meses atrás seriam impossíveis. Mas nós fizemos. E fizemos isso juntos”.

Atualmente, a Nova Zelândia impede a maioria dos viajantes de entrar no país, exceto seus cidadãos e residentes permanentes.

O alerta “nível três” que entra em vigor no início da terça-feira permitirá que as empresas reabram parcialmente com algumas restrições, incluindo a necessidade de distanciamento físico de dois metros fora de casa.

As escolas devem reabrir com capacidade limitada, as pessoas são incentivadas a trabalhar em casa, a menos que isso não seja possível e atividades de recreação local de baixo risco sejam permitidas. Locais públicos como bibliotecas, museus e academias de ginástica ainda permanecerão fechados. As medidas serão reavaliadas em duas semanas em 11 de maio.

De acordo com a Universidade Johns Hopkins, a Nova Zelândia tem um total de 1.469 casos confirmados de novos coronavírus e 19 mortes.