NA INGLATERRA

Casal é condenado por matar os filhos para esconder incesto

Os meio-irmãos foram condenados a, pelo menos, 35 anos de prisão por matar dois dos seis filhos sufocados.

Divulgação/Polícia de South Yorkshire)

Um casal foi condenado a, pelo menos, 35 anos de prisão por matar dois de seus seis filhos por enforcamento. O crime ocorreu em maio do ano passado, na cidade de Sheffield, na Inglaterra.

Os pais Sarah Barrass e Brandon Machin, que são meio-irmãos, sufocaram Tristan e Blake Barrass, de 13 e 14 anos, respectivamente, até a morte para esconder uma relação incestuosa.

Em setembro deste ano, a mãe, de 35 anos, e o pai, de 39, já tinham assumido a autoria dos homicídios, além de admitir terem feito antes um plano para matar todos os seis filhos por meio de envenenamento, o que acabou falhando.
Segundo a BBC, Sarah Barrass estrangulou Tristan com um cordão de roupão, enquanto Machin estrangulou Blake com as próprias mãos. Para se certificar da morte, os pais ainda colocaram sacos plásticos na cabeça dos adolescentes quando eles desmaiaram, para sufocá-los. 

A polícia local disse que o casal mantinha a relação em segredo há muitos anos e pretendia mantê-la assim. Com medo das autoridades descobrirem o relacionamento e levarem as crianças para a adoção, Barrass e Machin executaram o plano.

Após matar os dois adolescentes, o casal tentou ainda, por diversas vezes, afogar um dos filhos mais novos, mas sem sucesso. Após isso, a mãe levou os filhos sobreviventes — duas crianças com menos de 13 anos e outras duas com menos de 3 — para o quarto e ligou para a polícia. 

Quando a polícia chegou ao local, encontrou Barass presa no quarto com as crianças. De acordo com o jornal britânico The Guardian, a mulher ainda “mentiu aos policiais dizendo que os outros dois filhos estavam na casa de um vizinho, mas foi desmentida por uma das crianças que revelou ao agente que os adolescentes haviam sido mortos”, disse a procuradora do caso, Kama Melly QC.

Pedido de ajuda às autoridades

O tribunal que julgou o caso ouviu ainda que a mulher já havia procurado as autoridades anteriormente para pedir ajuda com as crianças, mas sem pensar na possibilidade de entregá-las para as autoridades como uma alternativa.
A procuradora revela também que a mãe enviou uma mensagem a uma amiga dizendo que tinha “pensado em todas em todas as soluções para resolver essa bagunça”, e que ela “amava muito os filhos para matá-los e não podia entregá-los para adoção pelo mesmo motivo”.

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