SAÚDE

Saiba quais os primeiros sinais da doença que matou Jorge Fernando

O ator estava em tratamento e se recuperava de um acidente vascular cerebral (AVC) que sofreu em 2017.

Reprodução

O diretor e ator Jorge Fernando, morreu na noite do último domingo, 27, no hospital Copa Star, no Rio, vítima de um aneurisma dissecante da aorta completa.

Jorge foi internado no período da tarde de ontem, após passar mal. O ator estava em tratamento e se recuperava de um acidente vascular cerebral (AVC) que sofreu em 2017.

O AVC, também conhecido como derrame cerebral, ocorre quando existe um entupimento ou rompimento de uma veia ou artéria dentro da cabeça, o que acaba dificultando a passagem do sangue para o cérebro e provocando a paralisa cerebral.

Vale citar que existem dois tipos de AVC: o isquêmico, quando ocorre esse entupimento nas veias; e o hemorrágico, quando a veia estoura e o sangue se espalha pelo cérebro.

As principais causas do hemorrágico podem ser a pressão alta, onde a veia não aguenta e estoura, ou devido ao quadro de aneurisma, onde a parede do vaso está mais fragilizada, ficando fácil de se romper e estourar.

Sintomas

O sintoma mais conhecido é a dor de cabeça com início súbito e forte intensidade, decorrente da ruptura da parede do aneurisma e sangramento ao redor do cérebro, conhecido como hemorragia subaracnóide.

A maioria dos aneurismas cerebrais pequenos não promovem sintomas (assintomáticos) e são descobertos por acaso (incidentalmente) em exames de imagem do crânio, como tomografia ou ressonância magnética, nas investigações de alteração de memória, sinusites, enxaqueca, trauma e infecções.

Os aneurismas grandes podem comprimir o cérebro (ou nervos) promovendo vários tipos de sintomas neurológicos. 

Procure imediatamente um médico caso sinta:

  • Dor de cabeça súbita acentuada (“pior dor de cabeça de sua vida”);
  • Perda ou alteração no nível de consciência súbita;
  • Rigidez no pescoço;
  • Súbita presença de visão dupla ou borrada;
  • Súbita dor acima ou atrás dos olhos ou dificuldade para enxergar;
  • Súbita dificuldade para andar ou tontura;
  • Súbita fraqueza e alteração de sensibilidade;
  • Sensibilidade à luz (fotofobia);
  • Convulsões;
  • Queda da pálpebra.

Diagnóstico

​O diagnóstico pode ser feito através de exames de tomografia, ressonância magnética ou angiografia do crânio.​

Fatores de risco

Especialistas acreditam que alguns fatores estão mais relacionados à presença ou formação dos aneurismas cerebrais:

  • Tabagismo;
  • Pressão alta (hipertensão arterial);
  • Origem congênita (fragilidade na parede das artérias cerebrais);
  • História familiar de aneurismas cerebrais;
  • Idade acima de 40 anos;
  • Sexo feminino (maior incidência em mulheres);
  • Outras doenças: Ehler Danlos, Doença Renal Policística, Síndrome de Marfan, Displasia Fibromuscular;
  • Malformação arteriovenosa cerebral;
  • Uso de drogas, particularmente cocaína;
  • Infecções;
  • ​Tumores;
  • Lesão cerebral traumática.

Sequelas

A ocorrência de um aneurisma cerebral pode ser fatal ou deixar sequelas irreversíveis. Os aneurismas rotos devem ser tratados para impedir o seu ressangramento, responsável por um aumento da taxa de mortalidade para 70%.​

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