FALA PRESIDENCIAL

“Amazônia não está sendo devastada e nem consumida pelo fogo”, diz Bolsonaro em discurso na ONU

Vários pontos foram tratados e um dos principais foi a situação da Amazônia e a segurança no país.

Reprodução

Na manhã desta terça-feira (24), o atual presidente Jair Bolsonaro, realizou o discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU, em Nova York. Vários pontos foram tratados e um dos principais foi a situação da Amazônia e a segurança no país.

Bolsonaro iniciou seu discurso reivindicando o golpe militar de 1964 que instalou uma ditadura militar no Brasil. Repetiu seu argumento, que sua chegada ao poder salvou o Brasil do “socialismo”.

O Brasil esteve muito perto do socialismo, o que nos colocou em situação de corrupção generalizada, grave situação econômica, altas taxas de criminalidade e ataques aos valores familiares e religiosos.

Em outro ponto do discurso de Jair Bolsonaro que durou ininterruptos 31 minutos, o presidente abordou sobre sua política ambiental e argumentou contra multas ambientais, para dizer que as queimadas florestais, que bateram recordes nos últimos cinco anos no país e na Amazônia, medidas por órgãos oficiais, são infladas pela mídia global que deseja atacá-lo.

“É uma falácia dizer que a Amazônia é um patrimônio da humanidade”, disse em uma crítica ao presidente francês Emmanuel Macron.

O presidente apontou o comprometimento do seu governo com o meio ambiente, trazendo o assunto Amazônia ao foco, justificando que as queimadas na região são decorrentes do clima seco e ventos. Bolsonaro afirmou ainda que o ocorrido poderia ser causado por indígenas, como parte da cultura e forma de sobrevivência.

Bolsonaro também abordou sobre a extensão das atuais reservas, voltando seu discurso ao cacique Raoni, cotado para concorrer ao prêmio Nobel da Paz.

A visão de um líder indígena não representa a de todos os índios brasileiros. Muitas vezes alguns desses líderes, como o cacique Raoni, são usados como peça de manobra por governos estrangeiros na sua guerra informacional para avançar seus interesses na Amazônia. Infelizmente, algumas pessoas, de dentro e de fora do Brasil, apoiadas em ONGs, teimam em tratar e manter nossos índios como verdadeiros homens das cavernas

O presidente do Brasil foi seguido pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que elogiou o discurso de Jair Bolsonaro , “ótimo discurso”, disse ao brasileiro em um breve encontro nos bastidores do evento da ONU.

Trump se igualou a Bolsonaro e também recordou o fantasma socialista. “O socialismo não quer tirar os pobres de sua condição. Eles apenas querem poder para a classe que ocupa o poder. Os Estados Unidos nunca serão um país socialista”, disse.

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