Cursos de medicina trocam cadáveres por simulador 3D
O País conta com cerca de 30 instituições de ensino que trocaram os métodos tradicionais por simuladores 3D
As faculdades de medicina e veterinária no Brasil seguem a tendência mundial de eliminar o sacrifício animal e o uso de cadáveres em salas de aula. O País conta com cerca de 30 instituições de ensino que trocaram os métodos tradicionais por simuladores 3D e modelos sintéticos nas aulas de anatomia e estudos clínicos.
Trata-se da Plataforma Multidisciplinar 3D que funciona como uma mesa que exibe modelos tridimensionais altamente detalhados e anatomicamente corretos de todos os sistemas do corpo humano e canino.
As instituições também utilizam modelos sintéticos (humano e canino) para simulações cirúrgicas e treinamentos de habilidades. Os protótipos, que custam entre R$ 200 mil e R$ 700 mil, são capazes de ter reações físicas e até mesmo sangrar durante uma cirurgia, podendo também serem cortados e suturados.
Os modelos são desenvolvidos com textura e densidade similar às estruturas anatômicas reais e contêm todos os sistemas e órgãos do ser humano e do cachorro, permitindo a realização de cirurgias, dissecações, entubações e demais procedimentos médicos e veterinários.
O simulador 3D conta com ferramenta de integração entre hospitais e salas de aula e oferece aos alunos a possibilidade de estudar casos clínicos e exames reais de pacientes.