Mexicanos voltam a protestar contra o preço da gasolina
As manifestações acontecem um dia após a polícia enfrentar um protesto para liberar uma passagem de trem na fronteira com os EUA que estava bloqueada pelos manifestantes.
Milhares de pessoas voltaram a ocupar as ruas da capital do México para protestar contra o aumento de 20% dos preços da gasolina, que foi efetivado no início do ano.
As manifestações acontecem um dia após a polícia de Sonora enfrentar um protesto de três horas para liberar uma passagem de trem na fronteira com os Estados Unidos que estava bloqueada pelos manifestantes. O confronto deixou ao menos dois policiais feridos. Duas pessoas foram presas.
Vídeos divulgados pela mídia local mostra policiais disparando escopetas – armas comumente utilizadas para atirar balas de borracha – aos manifestantes, que revidavam com pedras.
O governo afirmou que onze comboios de trem com cerca de mil vagões de mercadoria que tinham destino aos Estados Unidos foram atrasados pelo protesto. O bloqueio ameaçou interromper temporariamente a produção de uma fábrica da Ford em Hermosillo.
Na segunda-feira, o presidente Enrique Pena Nieto se reuniu com representantes de trabalhadores e empresários para discutir a suavização da alta dos preços do combustível sobre as famílias do país.
Poucas horas depois da reunião, milhares de pessoas marcharam na principal avenida da Cidade do México para pedir a renúncia do presidente. Um boneco de Pena Nieto foi queimada junto a do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.