Estima-se que 8,3 milhões de estudantes realizaram as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)  neste fim de semana. O exame do último dia foi o mais polêmico nas redes sociais as matérias abordadas foram matemática, linguagens e códigos, e a temida redação.

A questão que mais exigiu conhecimento dos candidatos, foi a de número 156 da prova cinza (154 da prova amarela, 169 da prova azul e 173 da prova rosa), que cobrava que os alunos soubessem o que significa o Índice de Gini, um conceito de medição da desigualdade, da área de economia. “Eu estudo há dois anos para o Enem e em todo meu ensino médio e anos de cursinho, nunca ouvi falar em Gini na matemática. Eu pensava que o assunto era de ensino médio, e se eles fossem bem inteligentes teriam ciência que nós de escola pública não temos economia, não sei o povo da particular, mas eu mesma nunca tive”, Desabafou a participante Rayana Ferre. 

Confira alguns comentários nas redes sociais: 

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Entenda o índice de Gini:

O Índice de Gini, criado pelo matemático italiano Conrado Gini, é um instrumento para medir o grau de concentração de renda em determinado grupo.Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de zero a um (alguns apresentam de zero a cem). O valor zero representa a situação de igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda. O valor um (ou cem) está no extremo oposto, isto é, uma só pessoa detém toda a riqueza. Na prática, o Índice de Gini costuma comparar os 20% mais pobres com os 20% mais ricos. No Relatório de Desenvolvimento Humano 2004, elaborado pelo Pnud, o Brasil aparece com Índice de 0,591, quase no final da lista de 127 países. Apenas sete nações apresentam maior concentração de renda.