PERDA

Morre o ator global Domingos Montagner

Ele estava desaparecido desde por volta das 14h30, quando tomava banho junto com a companheira de cena, a atriz Camila Pitanga

Morreu na tarde desta quinta-feira (15) o ator Domingos Montagner, 54, o protagonista Santo da novela Velho Chico, da TV Globo. Ele estava desaparecido desde por volta das 14h30, quando tomava banho junto com a companheira de cena, a atriz Camila Pitanga, em uma região perigosa do rio São Francisco, próximo da Prainha, no município de Canindé, em Sergipe.
De acordo com a Secretaria de Segurança local, a busca mobilizou bombeiros, a Polícia Militar e pescadores de Sergipe e Alagoas, já que o rio faz divisa entre os dois estados. Segundo o soldado Carlos Santos, que fez buscas na região, “o local do desaparecimento foi no pior lugar para se tomar banho. Ali há um desencontro das águas e formam-se redemoinhos. Realmente é onde o rio é mais complicado, há vários retornos da água”.
Aos 54 anos, Domingos Montagner tinha apenas oito na televisão. Velho Chico, onde vive o retirante Santo dos Anjos na terceira e última fase da trama, é sua segunda novela das 21h e a primeira como protagonista.
Além dela, Montagner é conhecido por ter atuado em produções como Salve Jorge, Cordel Encantado, Joia Raia e Sete Vidas. Ele era casado com Luciana Lima desde 2001 e tinha três filhos: Leo Montagner, Dante Montagner e Antonio Montagner.
Vida de ator
O ator paulistano começou sua carreira artística trabalhando no teatro e em circos. Ele atuou em treze programas de TV, entre séries e novelas, além de nove filmes. Alguns papéis de destaque foram o Capitão Herculano Araújo de “Cordel Encatado” (2011) e o presidente Paulo Ventura de “O brado retumbante” (2012), seu primeiro protagonista.
Ele também chamou atenção como o Zyah de “Salve Jorge” (2012) e o João Miguel de “Sete Vidas (2015). Montagner conta, em seu site oficial, que iniciou sua carreira no teatro, através do curso de interpretação de Myriam Muniz, e no Circo Escola Picadeiro. Em 1997, formou o Grupo La Mínima, com Fernando Sampaio. A Noite dos Palhaços Mudos, de 2008, lhe rendeu o Prêmio Shell de Melhor Ator. Em 2003, criou o Circo Zanni, do qual foi diretor artístico.
O primeiro papel na TV foi no seriado “Mothern” (2006), do GNT, canal da TV por assinatura. A estreia na Globo foi também em seriados: “Força Tarefa”, “A Cura” e “Divã”. A primeira novela, “Cordel Encantado”, foi em 2011. No ano seguinte, estreou no cinema, com uma participação no longa “Gonzaga – de Pai Pra Filho”, de Breno Silveira.
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